Oi gente...
Posto hoje, meu trabalho mensal de Psicanálise, pode ser copiado caso queira, tirei 9,0, não achei tão ruim.
Para postar aqui modifiquei espaços e vou por imagens.
Faço o curso na IBRAPCHS (
Instituto Brasileiro de Psicanálise Clinica, Ciências Humanas e Sociais)
HISTÓRIA DA PSICANÀLISE
INTRODUÇÃO - Este trabalho tem como objetivo abordar o início e o
desenvolvimento da psicanalise. Não se tem como falar de psicanálise sem,
mencionar Sigmund Freud. A força de suas idéias, pesquisas, teorias e seu
trabalho clinico foram contundentes para que a psicanálise ganhasse o respeito
e a aceitação nao apenas na comunidade médica mas também em outros segmentos
acadêmicos.
1.
O Inicio de tudo
A Psicanálise se
constitui como uma teoria desenvolvida por Freud, tendo como marco inicial a
publicação da obra A Interpretação dos
Sonhos, no inicio do século XIX. Os estudos de Freud, que levaram à
elaboração da teoria, começaram alguns anos antes, quando ainda eram realizados
na área de formação do autor: a medicina (FREUD. 1996b)
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Sigismund Schlomo Freud |
Sigismund Schlomo Freud
nasceu em 06 de Maio de 1856 em Freiberg, na Morávia (ou Pribor na Republica
Tcheca) e morreu em 23 de Setembro de 1939 em Hampstead no Reino Unido. Mudou-se
para Viena ainda na infância onde destacou-se nos estudos. Em 1873 era aluno da
Faculdade de Medicina da Universidade de Viena, onde gostava de pesquisar no
laboratório de Neurofisiologia.
Em 1877 ele abreviou
seu nome para Sigmund Freud e em 1882 entrou para o Hospital Geral de Viena. Como
clínico, tratava essencialmente as mulheres da burguesia vienense, qualificadas
como “doentes dos nervos” e sofrendo de distúrbios histéricos ou doenças
nervosas.
As doenças nervosas não
eram respeitadas pelos médicos da época, pois os aspectos psíquicos não eram
considerados científicos, mas apenas o que era passível de algum tipo de
comprovação material. “Eles não sabiam o que fazer do fator psíquico e não
podiam entende-lo. Deixavam-no aos filósofos, aos místicos e aos charlatães: e
consideravam não cientifico ter qualquer coisa a ver com ele” (FREUD. 1996b. p.
215).
Freud procurou curar e
tratar suas pacientes, aliviando os seus sofrimentos psíquicos. Durante um ano,
utilizou os métodos terapêuticos aceitos na época: massagens, hidroterapia,
eletroterapia. Mas logo constatou que esses tratamentos não tinham nenhum
efeito. Assim, começou a utilizar a hipnose, inspirando-se nos métodos de
sugestão de Hippolyte Bernheim.
Em 1885, Freud inicia
um estágio em Paris com o psiquiatra Frances Charcot sobre hipnose em pacientes
com histeria e esses estudos foram mal recebidos pela comunidade cientifica em
Viena, que se apoiava em uma ciência aos moldes positivistas.
Em 1886, trabalhando ao
lado de Josef Breuer, médico austríaco, Freud abandonou progressivamente a
hipnose pela catarse, inventou o método da associação livre e, enfim, a
psico-análise. No estudo com estes primeiros pacientes Freud percebeu que
existe uma logica operando na estrutura da psiquica humana, além da
consciência: o inconsciente, e ele se questiona no seguinte: Por que tanto
esquecimento? Para onde vão os conteúdos suprimidos da consciência?
2
– A Psicanálise
Em 1896 a palavra
psicanálise foi empregada pela primeira vez e sua invenção foi atribuída a
Breuer. Freud conclui então que além da consciência outra logica operava no ser
humano, em que alguns conteúdos permaneciam não revelados ao sujeito: o
inconsciente. A psicanalise considerava tudo de ordem mental como sendo
consciente ou inconsciente. O inconsciente é ambivalente, pois o tempo não é
linear e contrários coexistem, assim como o não e o sim. Dessa maneira o
sujeito pode amar e odiar, querer e não querer, ao mesmo tempo, seguindo uma
linha dialética
No âmbito de sua amizade com Wilhelm Fliess, médico
alemão, ocorreram vários acontecimentos maiores na vida de Freud: sua
autoanálise, um intercâmbio de caso (Emma Eckestein), a
publicação de um primeiro grande livro, Estudos
sobre a histeria, no qual são relatadas várias histórias de mulheres e o
abandono da teoria da sedução segundo a qual toda neurose se explicaria por um
trauma real. Essa renúncia, fundamental para a história da psicanálise, ocorreu
em 21 de setembro de 1897. Freud comunicou-a a Fliess em tom enfático, em uma carta
que se tornaria célebre: “Não acredito mais na minha Neurótica.”
3
– Surge a expressão “Aparelho Psiquico”
No mesmo ano, Freud e Fliess apresentam a expressão
“aparelho psíquico” e Freud
desenvolve duas teorias do aparelho psíquico. Na primeira teoria ou primeira
tópica freudiana, se divide o psiquismos em inconsciente, pré-consciente e
consciente. O inconsciente não segue uma logica linear, mas atemporal e
dialético, onde contrarios coexistem, é estruturado como linguagem e é a fonte
de energia do psiquismo humano. O pré-consciente seria o responsável por
armazenar as informações que não estão na consciência naquele exato momento,
mas podem se acessadas sempre que necessário. Existe um fluxo constante entre
estas três instancias. O consciente é um termo puramente descritivo, que
repousa na percepção do caráter mais imediato e certo, a experiência demonstra
que um elemento psíquico não é via de regra, consciente por um período de tempo
prolongado. Pelo contrario, um estado de consciência é, caracterisrticamente,
muito transitório: uma ideia que é consciente agora não o é mais um momento
depois, embora assim pode tornar-se novamente, em certas condições que são
facilmente ocasionada. (FREUD 1996d. p.27 e 28). Com base nesses estudos, Freud
desenvolve outro conceito importante, a libido. A libido é a energia erótica
que possibilita a vida pois une para fins reprodutivos.
Posteriormente
Freud desenvolve a segunda teoria do aparelho psíquico ou segunda tópica ao
perceber que o psiquismo era mais complexo do que a divisão em inconsciente,
pré-consciente e consciente, ele divide a estrutura psíquica em id, ego e
superego. O id é a fonte de energia pulsional, a libido, que é inconsciente e
regido pelo Principio do Prazer (conceito em que Freud estabelece que existe
uma tendência geral do psiquismo em obter prazer, eliminando o desprazer, por
meio da diminuição dos níveis de tensão intrapsíquicos. Esse prazer é buscado
de maneira imediata e a qualquer custo, não levando em conta a necessidade de
autoconservação do ego.). O ego faz a mediação entre os desejos do id (libido),
as impossibilidades da realidade externa e as interdições do superego. Isso
esta ligado ao Principio da realidade, por meio do qual o ser humano pode se
tornar civilizado, tem parte consciente e outra inconsciente. O superego é o
herdeiro do complexo de Édipo e acusa os desejos do id, antes mesmo que cheguem
a consciência. O superego possui uma maior parte inconsciente e outra pequena
consciente.
Id,
ego e superego são diferentes mas não são separados, existe uma relação
dialética entre eles, isto é, possuem a mesma natureza e atuam em conjunto,
produzindo estrutura psiquica, uma síntese que compõem a subjetividade. O
psiquismo tem como infraestrutura o que é orgânico. Freud explica que a energia
libidinal esta na fronteira do psíquico e do somático.
4 – Teoria do Sonho e do
Inconsciente
Em 1897 concebeu uma nova teoria do sonho e do
inconsciente, centrada no recalcamento e no Complexo de Édipo, seu interesse
pela tragédia de Sófocles foi contemporâneo de sua paixão por Hamlet. Freud era
um grande leitor de literatura inglesa, alimentando-se especificamente da obra
de Shakespeare: “Uma ideia atravessou o meu espírito”, escreveu a Fliess ainda
em 1897, “de que o conflito edipiano encenado em Édipo Rei de Sófocles poderia
estar também no cerne de Hamlet. Não acredito em uma intenção consciente de
Shakespeare, mas, antes, que um acontecimento real levou o poeta a escrever
esse drama, tendo seu próprio inconsciente lhe permitido compreender o
inconsciente do seu herói.”
Da nova teoria do inconsciente nasceria um segundo
grande livro, publicado em novembro de 1899, A Interpretação dos Sonhos. “Você acredita”, escreveu a Fliess, no
dia 12 de junho de 1900, “que haverá um dia nesta casa uma placa de mármore com
esta inscrição: ‘foi nessa casa que, em 24 de julho de 1895, o mistério do
sonho foi revelado ao doutor Sigmund Freud’? Até agora, tenho pouca
esperança.”.
Entre 1901 e 1905, Freud publicou seu primeiro caso
clínico (Dora) e três outras obras: A
psicopatologia da vida cotidiana (1901), Os chistes e sua relação com o inconsciente (1905), Três ensaios sobre a teoria da sexualidade
(1905).
Em 1902, com Afred Adler, Wilhelm Stekel, Max Kahane
(1866-1923) e Rudolf Reitler (1865-1917), fundou a Sociedade Psicológica das
Quartas-Feiras, primeiro círculo da história do freudismo. Durante os anos que
se seguiram, muitas personalidades do mundo vienense se juntaram ao grupo: Paul
Federn, Otto Rank, Fritz Wittels, Isidor Sadger.
Em 1903 Freud descobre a primeira teoria das
pulsões: pulsão sexual e pulsão do Eu.
Em 1905 Freud descobre os estágios de
desenvolvimento da sexualidade infantil.
Em 1907 e 1908, o círculo dos primeiros discípulos
freudianos se ampliou ainda mais, com a adesão à psicanálise de Hanns Sachs,
Sandor Ferenczi, Karl Abraham, Ernest Jones, Abraham Arden Brill e Max
Eitingon. Durante o primeiro quarto do século, a doutrina freudiana se
implantou em vários países: Grã-Bretanha, Hungria, Alemanha, costa leste dos
Estados Unidos. Na Suíça produziu-se um acontecimento maior na história do
movimento psicanalítico: Eugen Bleuler, médico co-chefe da clínica do hospital
Burghölzli de Zurique, começou a aplicar o método psicanalítico ao tratamento
das psicoses, inventando ao mesmo tempo a noção de esquizofrenia. Uma nova teoria
se abria assim à doutrina freudiana: ela podia, a partir de então, investir o
saber psiquiátrico e tentar dar uma solução para o enigma da loucura humana.
No dia 3 de março de 1907, Carl Gustav Jung, aluno e
assistente de Bleuler, foi a Viena para conhecer Freud. Depois de várias horas
de conversa, ficou encantado com esse novo mestre. Seria o primeiro discípulo
não-judeu de Freud.
Em 1908 com a descoberta do complexo de castração,
onde a criança, pela primeira vez, reconhece ao preço da angustia, a diferença
anatômica entre os sexos. Até ali, ela vivia na ilusão da onipotência, dali em
diante terá que aceitar que o universo seja composto por homens e mulheres e
que o corpo tenha limites. (NASIO. 1989 p.13). Segundo Nasio, ao observar
pessoas do sexo oposto, com o órgão sexual diferente, o menino deduz que as
mulheres foram castradas e as meninas que elas próprias o foram, assim como a
mãe.
Em 1909, a convite de Grandville Stanley Hall,
Freud, em companhia de Jung e de Ferenczi, foi à Clark University de Worcester,
em Massachusetts, para dar cinco conferências, que seriam reunidas sob o título
de “Cinco lições de psicanálise”.
Apesar de um encontro produtivo com James Jackson Putnam e de um sucesso
considerável, Freud não gostou do continente americano. Durante toda a vida,
desconfiaria do espírito puritano desse país que acolhia suas ideias com um
entusiasmo ingênuo e desconcertante.
Temendo o antissemitismo e que a psicanálise fosse
assimilada a uma “ciência judaica”, Freud decidiu “desjudeizá-la”, pondo Jung à
frente do movimento. Depois de um primeiro congresso, que reuniu em Salzburgo,
em 1908, todas as sociedades locais, criou com Ferenczi, em Nuremberg, em 1910,
uma associação internacional, a Internationale Psychoanalytische Vereinigung
(IPV). Em 1933, a sigla alemã seria abandonada. A IPV se tornaria então a
International Psychoanalytical Association (IPA).
Entre 1909 e 1913, Freud publicou mais duas obras: Leonardo da Vinci: uma lembrança da sua
infância (1910) e Totem e Tabu
(1912-1913).
A partir de 1910, a expansão do movimento se
traduziu por dissidências, tendo como motivo simultaneamente lamentações,
queixas pessoais e questões teóricas e técnicas.
Em 1911, Adler e Stekel se separaram do grupo
freudiano.
Dois anos depois, Jung e Freud romperam todas as
suas relações. Não suportando desvios em relação à sua doutrina, Freud
publicou, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, um verdadeiro panfleto, A história do movimento psicanalítico,
no qual denunciou as traições de Jung e Adler. Depois, criou um Comitê Secreto,
composto de seus melhores paladinos, aos quais distribuiu um anel de
fidelidade.
Apoiados por Jones, os berlinenses, Abraham e
Eitingon, preconizavam a ortodoxia institucional, enquanto os austro-húngaros, Rank
e Ferenczi, se interessavam mais pelas inovações técnicas. Uma nova dissidência
marcou ainda a história desse primeiro freudismo: a de Wilhelm Reich.
Com o desmoronamento do império austro-húngaro,
Berlim se tornou a capital do freudismo, como provou a criação do Berliner
Psychoanalytisches Instiitut (BPI), e as numerosas atividades do instituto de
Frankfurt em torno de Otto Fenichel e da “esquerda freudiana”. Enquanto os
americanos afluíam a Viena para se formar no divã do mestre, este analisava a
própria filha, Anna Freud. Esta não tardaria a tornar-se chefe de escola e a
opor-se a Melanie Klein, sua principal rival no campo da psicanálise de
crianças. Nesse aspecto, a oposição entre a escola inglesa e a escola vienense,
que se desenvolveu na IPA a partir de 1924 e que girava em torno da questão da
sexualidade feminina, mostrou o lugar cada vez mais importante das mulheres no
movimento psicanalítico. No centro dessa polêmica, Freud manteve sua teoria da
libido única e do falocentrismo, sem com isso mostrar-se misógino. Ligado em
sua vida particular a uma concepção burguesa da família patriarcal, adotava,
todavia, em suas amizades com mulheres intelectuais, uma atitude perfeitamente cortês,
moderna e igualitária. Por sua doutrina e por sua condição de terapeuta,
desempenhou um papel na emancipação feminina.
5
– Teoria do Inconsciente e do Dualismo Pulsional
Nos anos 1920, Freud publicou três obras
fundamentais, através das quais definiu sua segunda tópica e remanejou
inteiramente sua teoria do inconsciente e do dualismo pulsional: Mais-além do princípio de prazer (1920),
Psicologia das massas e análise do eu
(1921), O eu e o isso (1923). Esse
movimento de reformulação conceitual já começara em 1914, quando da publicação
de um artigo dedicado à questão do narcisismo. Confirmou-se, em 1915, com a
elaboração de uma metapsicologia e a publicação de um ensaio sobre a guerra e a
morte, no qual Freud sublinhava a necessidade para o sujeito de “organizar-se
em vista da morte, a fim de melhor suportar a vida”. Dessa reformulação,
centrada na dialética da vida e da morte e em uma acentuação da oposição entre
o eu e o isso, nasceriam as diferentes correntes do freudismo moderno:
Kleinismo, Ego Psycholog, Self Psychology, lacanismo, annafreudismo e
Independentes.
Em fevereiro de 1923, Freud descobriu, do lado
direito de seu palato, um pequeno tumor, que devia ser logo extirpado. Em um
primeiro tempo, Felix Deutsch, seu médico, lhe ocultou a natureza maligna desse
tumor. Freud se indispôs com ele. Seis meses depois, Hans Pichler, cirurgião
vienense, procedeu a uma intervenção radical: a ablação dos maxilares e da
parte direita do palato. Trinta e uma operações seriam feitas posteriormente,
sob a supervisão de Max Schur. Freud foi obrigado a suportar uma prótese, que
ele chamava de “monstro”. “Com seu palato artificial”, escreveu Stefan Zweig,
“ele tinha visivelmente dificuldade para falar. Mas não abandonava seus
interlocutores. Sua alma de aço tinha a ambição particular de provar a seus
amigos que sua vontade era mais forte que os tormentos mesquinhos que seu corpo
lhe infligia“.
Em 1926, depois de um processo intentado contra
Theodor Reik, tomou vigorosamente a defesa dos psicanalistas não médicos,
publicando A questão da análise leiga.
No ano seguinte, deflagrou com seu amigo Oskar Pfister uma polêmica ao publicar
O futuro de uma ilusão, obra na qual
comparava a religião a uma neurose. Enfim, em 1930, com O mal-estar na cultura, questionava a capacidade das sociedades
democráticas modernas de dominar as pulsões destrutivas que levam os homens à
sua perda. Dois anos depois, em um intercâmbio com Albert Einstein (1879-1955),
enfatizou que o desenvolvimento da cultura era sempre uma maneira de trabalhar
contra a guerra. Cada vez mais pessimista quanto ao futuro da humanidade, Freud
não tinha nenhuma ilusão sobre a maneira como o nazismo tratava os judeus e a
psicanálise.
Entretanto, no dia seguinte ao incêndio do
Reichstag, decidiu com Eitingon manter a existência da Berliner
Psychoanalytisches Instiitut. Embora não aprovasse a política de “salvamento”
da psicanálise, preconizada por Jones, cometeu o erro de privilegiar a luta
contra os dissidentes, Reich e os adlerianos. Mas em março de 1938, no momento
da invasão da Àustria pelas tropas alemãs, Richard Sterba, agiu em sentido
contrário, decidindo recusar a política de Jones e não criar em Viena um
instituto “arianizado” como o de Göring, em Berlim. Tomou-se então a decisão de
dissolver a Wiener Psychoanalytiche Vereinigung e transporta-la “para onde
Freud fosse morar”. Graças à intervenção do diplomata americano William Bullitt
(1891-1967) e a um resgate pago por Marie Bonaparte, Freud pôde deixar Viena
com sua família. No momento de partir, foi obrigado a assinar uma declaração na
qual afirmava que nem ele nem seus próximos haviam sido importunados pelos
funcionários do Partido Nacional-Socialista. Em Londres instalou-se em uma bela
casa em Maresfield Gardes 20, futuro Freud Museum. Ali, redigiu sua última
obra, Moisés e o monoteísmo. Nunca
saberia do destino dado pelos nazistas às suas quatro irmãs, exterminadas em
campos de concentração.
6
– “Será minha última Guerra”
Aos seus familiares, que lhe perguntavam se aquela
seria a última guerra, respondia: “Será minha última guerra.”
Em 21 de setembro, pegou a mão de Max Schur e
lembrou o primeiro encontro dos dois. “Você prometeu não me abandonar quando
chegasse à hora. Agora é só uma tortura sem sentido.” Depois, acrescentou:
“Fale com Anna; se ela achar que está bem, vamos acabar com isso.” Por três
vezes, ele deu a Freud uma injeção de três centigramas de morfina. Em 23 de
setembro, às três horas da manhã, depois de dois dias de coma, Freud morreu
tranquilamente. As cinzas de Freud repousam no crematório de Golders Green. (Dicionário
de Psicanálise 1998)
CONCLUSÃO - Freud tem teorias amplas e
complexas, foi um homem a frente de seu tempo. Muitos conceitos desenvolvidos
por ele foram revistos e reformulados por ele mesmo. Concluí que estudar
Psicanalise vai me dar a possibilidade de caminhar e a cada estudo tentar percorrer
o caminho que Freud percorreu e entender seus desdobramentos de mais de 40 anos
de experiência. Este trabalho me despertou ao primeiro passo da Psicanálise e a
vontade de entender mais sobre o psiquismo humano. Ele descobriu traumas e
feridas que causam doenças que não podem ser diagnosticadas pela medicina mas
podem ser curadas tanto o quanto. Me sinto desafiada a aprender mais sobre suas
teorias.
BIBLIOGRAFIA
* ROUDINESCO,
Elisabeth e PLON, Michel – Dicionário de Psicanálise – Editora Zahar – 4ª
revisão de 1998.
* FREUD,
Sigmund – Um Estudo Autobiografico – Rio de Janeiro – Editora Imago - 1996
Imagem WEB