Oi Gente... mais um breve estudo pra gente
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Por isso vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco. E, quando estiverdes orando, se tendes alguma coisa contra alguém, perdoai, para que vosso Pai Celestial vos perdoe as vossas ofensas. [Mas, se não perdoardes, vosso Pai Celestial não vos perdoará as vossas ofensas] (Mc.:11: 24-26).
Nossa sociedade nem sempre fala seriamente, por isso, na maioria das vezes, não cremos que os outros são sinceros quando falam algo para nós.
Isso começa na infância. Os pais dizem a criança: "Se você fizer isso de novo, vai ficar de castigo". Ela não só faz “de novo”, como repete o mesmo ato inúmeras vezes e após cada episódio, ela recebe o mesmo alerta, mas nenhuma atitude de correção é tomada, se a correção ocorre, é mais branda do que o prometido ou muito mais severa, porque o estresse tomou conta.
Ambas reações enviam uma mensagem à criança de que você realmente não fala sério; o que disse não era verdade, então ela aprende que nem tudo que uma autoridade diz é verdade, aí fica confusa sobre quando se deve levar a autoridade a sério. Essa atitude é projetada em várias áreas de sua vida.
A visão da criança em relação aos professores, amigos, líderes e chefes passa pelo mesmo padrão referencial. Mas, quando se toma adulta, ela aceita este fato como normal.
Suas conversas agora consistem de promessas e afirmações, nas quais dizem coisas que realmente não pretendem cumprir.
Quando Jesus disse "Se não perdoardes, também vosso Pai celestial não perdoará vossas ofensa” falou seriamente.
Se avançarmos um pouquinho mais, veremos que não falou isso só uma vez nos Evangelhos, mas muitas vezes. Ele estava enfatizando a importância desse alerta.
Vejamos algumas afirmações que fez em diferentes ocasiões:
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas” (Mt 6:14,15).
De novo: perdoais e sereis perdoados (Lc 6:37).
Oração do Pai Nosso diz: "E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" (Mt 6:12).
A forma como perdoamos, liberamos e restauramos uma outra pessoa é o mesmo modo como seremos perdoados.
Quando uma ofensa ocorre, é como se ela deixasse uma dívida, você, já ouviu: "ahhh mas vai pagar por isso".
Dessa forma, o perdão é como o cancelamento da dívida.
Uma pessoa que não consegue perdoar se esqueceu da grande dívida da qual foi perdoada. Quando você perceber que Jesus o libertou da morte eterna, você liberará os outros incondicionalmente.
Atendemos pessoas que não conseguiram receber cura, conforto ou libertação, porque não liberaram outros, não os perdoaram de coração.
Médicos e cientistas relacionam a falta de perdão e amargura a certas doenças, como artrite e câncer, casos de doença mental são ligados à amargura da falta de perdão.
O perdão é geralmente negado a outros, mas, algumas vezes é negado a nós mesmos. Jesus disse: "Se você tem alguma coisa contra alguém, perdoe...” (Veja Mt 5:24) Alguém inclui você mesmo!
Se Deus o perdoou, quem é você para não perdoar aquele a quem Ele perdoou, mesmo que seja você?
Por que nos cobramos tanto?
Por que nos culpamos tanto?
"Pensei que uma vez que eu tivesse entregue minha vida a Jesus, ela nunca poderia se perder novamente".
Mas Pedro escreveu o seguinte:
Portanto, se, depois de terem escapado das contaminações do mundo mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, se deixam enredar de novo e são vencidos, tornou-se o seu último estado pior que o primeiro. Pois melhor lhes fora que nunca tivessem conhecido o caminho da justiça do que, após conhecê-lo, volverem para trás, apartando-se do santo mandamento que lhes fora dado. (2ªPe 2:20, 21).
Pedro estava falando de pessoas que escaparam do pecado, "contaminações do mundo", através da salvação em Jesus Cristo mas caíram no pecado (que pode ser falta de perdão) novamente.
Pedro afirma que dar as costas à justiça, depois de conhece-la é pior do que nunca tê-la conhecido.
Muitos vão a Jesus se justificando, dizendo: "Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade" (Mt 7:22, 23).
Eles o conheciam, chamavam de Senhor e faziam milagres em seu nome. Mas Ele não os conhecia.
Você pode dizer: "Eu amo a Deus, só não amo aquele irmão que....
Então, você está enganado e não ama a Deus, pois está escrito: "Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não
ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê" (1 Jo 4:20).
O engano é algo terrível, porque os enganados acreditam de todo coração que estão certos.
Jesus foi muito específico e em quase todas as parábolas só interpretava quando seus discípulos pediam.
Porém, Ele não queria dúvida alguma sobre a severidade do julgamento dos que se recusavam a perdoar, se não perdoássemos, não seríamos perdoados.
Lembre-se de que Jesus não é como nós; Ele fala sério.
Isto nem sempre é encontrado na Igreja.
Ao contrário: muitas desculpas são dadas para guardarmos a falta de perdão. A falta perdão é considerada um pecado menos importante que o adultério, roubo, bebedice e assim por diante. Mas aqueles que o praticam não herdarão o reino de Deus, assim como aqueles que praticam outros pecados.
Essa mensagem é um alerta, e não julgamento.
Você prefere ser convencido pelo Espírito Santo agora e experimentar o arrependimento e o perdão genuínos?
Ou recusar o perdão e ouvir o Mestre dizer "vai embora", quando você não puder mais arrepender?