Formamos alguns alunos na Escola de Cura da CECRIN Escola, lá ainda temos a Escola de Ministro e a Escola de Mestre... breve Escola de Aguias, todos os cursos sob a cobertura da CN - Comunidade das Nações de Brasilia DF.
Com a autorização de Daniele Haubrich, estarei postando hoje seu TCC.
CECRIN - CURSO DE CURA e SOZO - 2021/2022
ALUNA: DANIELE DOS REIS BORSATO HAUBRICH
LIVRO: PASTOREAMENTO INTELIGENTE
AUTOR: MARCOS DE SOUZA BORGES - COTY
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Estou utilizando no curso a APOSTILA do Livro: "Pastoreamento
Inteligente" - O Padrão de aconselhamento na libertação, do autor Marcos de Souza
Borges, o Coty, a apostila possui 206 páginas nos explicando de maneira correta os
conceitos de "CURA". O livro é um manual de reeducação e quer nos apresentar o
início da essência do Evangelho de Cristo, direcionando o Corpo de Cristo em geral,
para uma ferramenta de ensino e restauração dos valores e princípios bíblicos, visando
a saúde e o bom testemunho da Igreja.
A obra fala sobre o grave número de pessoas que abandonam a religião que
vem crescendo muito nas estatísticas; e ele nos aconselha na libertação estabelecendo
uma abordagem em princípios e revelando a área do "SOZO" através da Libertação,
cura e salvação.
No dia 23 de outubro de 2021, iniciamos nosso curso com o capítulo um, que
o autor nos trouxe uma introdução rica de informações importantes, na qual se
misturaram com as explicações de nossa professora e pastora Mariza Pizzi e nos
surpreendeu com várias revelações que nos deixou de queixos caídos!
O livro nos fala sobre perseguições espirituais que a igreja vem enfrentando
que afeta diretamente a configuração da família e a saúde da igreja que tem como
exemplos:
⦁ A discriminação do adultério e a famosa cultura do divórcio sem culpa; ⦁ Cultura do não-casamento: "Juntado na fé, casado é"; ⦁ A epidemia de adolescentes grávidas e pais precoce; ⦁ A indústria do aborto; ⦁ O aumento de exponenciais das desordens psicoemocionais; ⦁ Elevação dos índices de abusos e violências;
O autor frisa o princípio da ditadura que se estabelece pela falta de
discernimento entre aceitação e aprovação. Aceitação que é incondicional e a
aprovação que depende das escolhas.
O autor ainda nos mostra alguns aspectos comuns sobre a queda e destruição
de grandes impérios:
⦁ A relativação moral como a banalização do pecado e a legalidade da
iniquidade (injustiça); ⦁ Perversão e animalização do sexo; ⦁ Perda dos vínculos familiares; ⦁ A explicitação do ocultismo.
E o papel da igreja nessa situação toda é "apagar o incêndio", precisamos
ajustar aos desafios colocados na arena para não perder os frutos. Precisa não apenas
haver uma transformação, mas também uma transfundação.
A partir da página 13 da apostila, o autor descreve a diferença entre "Expulsão
de demônios X Libertação", precisamos ter discernimentos básicos para identificar, e
ele intensifica com exemplos e explicações bem simples e óbvias. Ele nos ensina
também sobre "Desmistificando a maldição" com vários conceitos importantes:
⦁ A origem da palavra maldição, que é bíblica; ⦁ Contexto da palavra maldição; ⦁ O princípio da palavra maldição; ⦁ A essência da maldição na desconexão geracional
Novo Nascimento X Conversão
⦁ Novo nascimento: Salvação gratuita. ⦁ Conversão: Processo de regeneração da alma, deixar velhos hábitos, abrir mão
de coisas erradas, preço que se paga.
"A salvação é grátis, mas tornar-se um discípulo lhe custará tudo." Precisamos
nos tornar imagem e semelhança de Cristo.
Caminhando para o final do capítulo o autor descreve três aspectos da
restauração:
1. REGENERAÇÃO: o processo de sermos gerados de novo, por um novo
Espírito e novos valores.
2. LIBERTAÇÃO: processo que se resume em um aconselhamento específico,
onde se aplica de forma inteligente o conhecimento e o poder do sacríficio de
Jesus Cristo.
3. REEDUCAÇÃO: visa construir um caráter de obediência em áreas que
tínhamos uma história de pecados e derrotas.
"Precisamos aprender a reaprender e a aprender e aprender
sempre."
No capítulo 2, o autor nos apresenta meios corretos de usar o aconselhamento e trabalhar a libertação. Todos nós temos uma experiência e um caráter formado,
apesar disso temos um histórico e isso pode não determinar nosso caráter totalmente,
podemos ter "vestígios" que possam ser uma sujeira para ser limpada através do
aconselhamento e a libertação e pode ser de uma passado familiar, geracional ou
territorial, nossas bagagens histórica tem um grande poder sobre nossas vidas
espirituais. Nossas histórias podem ser uma legítima carga de intercessão que não
devem ser tratadas só por cima, mais sim com profundidade. Para sermos curadas de
nossas feridas, precisamos passar por todos os processos da libertação.
O aconselhamento requer tempo de qualidade, para isso, precisamos deixar
que leve o tempo necessário que for permitido pela vida que está passando pela sala
de cura. Não podemos influenciar, mais podemos dar direcionamento para que a
pessoa enxergue o problema real. O aconselhamento é algo para ser feito com
educação e cuidado para que não acabe se tornando um "show demoníaco". O
aconselhamento é fundamental no processo de criar uma interação agradável com a
pessoa que precisa de ajuda. Todos nós temos nossos comportamentos e dependendo
dele pode-se ter um reflexo de influências espirituais que nos acompanham. O
aconselhamento e a libertação andam juntos para que a restauração possa ser concluída com sucesso.
O autor nos fala também sobre aconselhamento e a lei da responsabilidade:
"Não importa tanto o que fizeram conosco, o que realmente importa é o que estamos
fazendo com aquilo que fizeram conosco." Uauu! Nossas experiências é para nosso
crescimento e do mesmo modo que fui curada, vou usá-la para curar também. Somos
agentes de cura! "Nossas escolhas constroem hábitos que definem o nosso caráter e
determinam o nosso destino." O que temos escolhido para mudar nosso percurso
espiritual e modo de viver? "Não existe liberdade sem responsabilidade." Quando
estamos em Cristo temos a liberdade e precisamos ter a responsabilidade de passar e
trabalhar corretamente o que o Senhor nos ensinou e nos deu como experiência para
ajudar o próximo. A verdadeira liberdade está associada à responsabilidade.
Libertação que enfatiza a lei da herança: Neste tópico o autor citou: "Nosso
maior problema em batalha espiritual não é a presença dos demônios, mas a
ausência de Deus." Que forte! Precisamos chamar Deus para nossa vida para que Ele
nos fortaleça sempre. Com Cristo somos mais fortes! "Os demônios desempenham
uma tarefa de acordo com a natureza da brecha que foi aberta." É necessário que se
fechem essas brechas para que sejamos libertas, curadas e principalmente salvas e
também vivamos uma vida de liberdade com responsabilidade.
O autor nos coloca princípios básicos para o processo de cura interior:
⦁ Revelação/Confrontação: Pessoas enfermas na alma precisam ser
confrontadas na sua memória. ⦁ Confisão da culpa e da vergonha: Esta é a maneira bíblica de quebrar o poder
de um trauma. ⦁ Perdoar incondicionalmente injustiças e rejeições sofridas. ⦁ Assumir a responsabilidade pelas escolhas erradas que foram feitas em função
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desses traumas. ⦁ Reconciliar-se com essas pessoas que provocaram o trauma. ⦁ Confessar intercessoriamente os pecados e injustiças com os quais as pessoas
nos feriram.
Finalizando este capítulo, gostaria de destacar a frase: "A responsabilidade
pessoal está acima das heranças espirituais." Não podemos fazer do pecado dos
nossos pais e ante- passados uma desculpa para a nossa irresponsabilidade moral.
No capítulo 3: Situações que impedem uma libertação, tem que ser muito
bem avaliadas para um processo de regeneração. Os sintomas de uma pessoa nascida
de novo in-clui sensibilidade ao pecado, apetite espiritual, desejo de testemunhar a fé
e é aberta à comunhão.
Tudo tem um tempo certo para acontecer, uma libertação precoce pode causar
mais mal do que bem, quando ela não é correspondida faz com que a pessoa fique pior
que antes. É necessário criar uma proteção espiritual na vida da pessoa para que sirva
como base para uma libertação saudável.
O autor cita algumas situações que impedem uma pessoa não receber o
processo de aconselhamento:
⦁ Pessoas não crentes,
⦁ Pessoas recém-convertidas ao Evangelho, ⦁ Pessoas descomprometidas com o Evangelho, ⦁ Pessoas que não são batizadas, ⦁ Pessoasque não congregam, ⦁ Pessoas que se recusam a perdoar de coração alguém, ⦁ Pessoas amasiadas ou que namoram em julgo desigual.
Na parte 2, o autor explica o diagrama do padrão de aconselhamento na libertação.
Toda doença tem três situações básicas: SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO. O
sintoma é o mecanismo de alerta que indica a existência de alguma desordem no
organismo. A causa é a disfunção em si, a verdadeira origem do problema, que precisa
ser descoberta e atacada. O tratamento é o remédio, a terapia que está associada a uma
solução específica que precisa ser inserido corretamente.
Gostaria de finalizar com um contexto que o autor escreveu: "Purificação vai
bem além de ser perdoado, significa que se esgotaram todos os recursos para que a
situação fosse exposta, resolvida, tratada e consertada. Só assim o sangue de Jesus é
glorificado nas nossas vidas, eliminando toda contaminação espiritual." O motivo
para insistir muito no perdão é que, estando libertas da mágoa, as pessoas se tornam
livres para receber a benção de Deus em suas vidas!
O capítulo 4, me chama muito a atenção para o assunto que é abordado:
Sintomas de Maldição! Que Capítulo rico de ensinamentos e exemplos de uma
verdadeira libertação como exemplo: o cajado e a cobra? UAUUU, nunca mais verei
da mesma forma essa passagem de Moisés sendo liberto! Neste capítulo diz de início
que é necessário reconhecer um sintoma real de maldição para uma libertação. Numa
libertação não podemos ignorar os sintomas importantes e nem ficar procurando o que
não se existe. Nunca insista em uma libertação se não houver um sintoma claro e real.
Ler os sintomas é o ponto de partida para o libertador chegar às raízes verdadeiras do
problema.
Os maiores inimigos no campo de batalha espiritual são os extremos que
procedem de um entendimento pequeno, o autor cita dois exemplos de extremos
básicos: ESPIRITUALIZAR O NATURAL: Pessoas ainda novas na fé ou emocionalmente imaturas tendem a supervalorizar as manifestações demoníacas.
NATURALIZAR O ESPIRITUAL: Decepções com o misticismo e também com a
manipulação espiritual de outras pessoas podem produzir um ceticismo crônico. O autor cita vários sintomas comuns da existência de maldições:
⦁ SINTOMA 1: Dom ministerial contaminado: Quando a pessoa está "servindo
a Deus" com dons espíritas.
⦁ SINTOMA 2: Enfermidades repetidas ou crônicas sem diagnósticos médico
claro.
⦁ SINTOMA 3: Esterilidade crônica- denuncia desordem, rebelião e morte
espiritual.
⦁ SINTOMA 4: Quadros de desintegração familiar. O inimigo se resume em
desintegrar a família.
⦁ SINTOMA 5: Insuficiência econômica contínua, principalmente quando as
entradas parecem ser suficientes.
⦁ SINTOMA 6: Situação crônica de perdas repentinas, acidentes e cirurgias
frequentes.
⦁ SINTOMA 7: Fracasso crônico associado à história de suicídios na família.
⦁ SINTOMA 8: Ira incontida associada à história de homícidios e crimes na
família.
⦁ SINTOMA 9: Insanidade e colapsos mentais crônicos ou cíclicos.
⦁ SINTOMA 10: Períodos da memória da infância apagados e tendência ao
surto.
⦁ SINTOMA 11: Transferência familiar de comportamentos e vícios.
⦁ SINTOMA 12: Quadro familiar crônico de mortes prematuras, viuvez e perda
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de filhos.
⦁ SINTOMA 13: Cadeias pecaminosas de caráter hereditário: prostituição,
divórcio, vício, roubo, filhos bastardos, etc.
⦁ SINTOMA 14: Problemas anormais e desvios na área sexual.
Dentro deste sintoma o autor aborda vários dúvidas sobre casamento e sexo na
Bíblia, explicando muito bem cada tema. O autor aborda também sintomas que não se
manifesta e exibem uma perseguição espiritual de caráter sexual:
⦁ SINTOMA A: Tendência à homossexualidade.
⦁ SINTOMA B: Desejo sexual desordenado.
⦁ SINTOMA C: Feitiçaria sexual.
⦁ SINTOMA D: Sexolatria, pornografia e masturbação.
⦁ SINTOMA E: Sonhos eróticos constantes e relações sexuais espíritas.
⦁ SINTOMA F: Pedofilia.
⦁ SINTOMA G: Exibicionismo.
"O pecado desvestiu o homem e trouxe a vergonha. A Bíblia fala muito sobre
vestes. Deus deseja lidar com as nossas vergonhas nos vestindo de justiça, alegria,
santidade, louvor, etc." O Pai só quer que vistamos essas vestes! Ele nos quer com o
coração puro, curado, liberto, salvo e transformado para viver uma vida sem pecado.
No capítulo 5, passamos pelo processo do mapeamento, que é a mira do
processo de aconselhamento e libertação, através dele vamos compreender a real
natureza e causa do problema.
Através da confissão inteligente, a revelação de Deus se torna uma dinâmica.
O Senhor está sempre falando sobre a igreja com estratégias e discernimentos novos e
anigos que nos permitem estar sempre um passo à frente do inimigo.
No mapeamento, há duas rotas muito importante: a entrevista e a pesquisa são
indispensáveis na condução do processo, a investigação é importante para a
libertação. Os demônios farão tudo para que revelações não venham ser identificadas.
Enquanto as verdadeiras causas de maldição são ignoradas, a perseguição espiritual
permanece. A segunda rota é a revelação que é dependência total de Deus. A
revelação é mais importante que a informação, ela é o passo que vai além da
informação e produz um entendimento completo do quadro. A revelação libera uma
intervenção sobrenatural de Deus que define a questão. A revelação é fruto de
disciplinarmos a nossa alma a uma dependência constante do Espírito Santo,
reconhecendo que a glória é de Deus. Adoração gera revelação e revelação produz
adoração.
Ainda neste capítulo, passamos por princípios bíblicos importantes no
processo de mapeamento, nos explica como deve ser o perfil de um mapeador que é ter:
⦁ Maturidade Sacerdotal.
⦁ Comissionamento Espiritual.
⦁ Unidade, parceria e concordância.
⦁ Respaldo e cobertura.
⦁ Prudência, perícia e destreza.
⦁ Poder de mobilidade e observação espiritual.
⦁ Identificar a natureza externa da fortaleza.
⦁ Penetrar na fortaleza.
⦁ Identificar a natureza interna da fortaleza.
⦁ Saquear a fortaleza.
No decorrer do capítulo, contém um extenso estudo para ter um bom
mapeamento para começar um grande trabalho de libertação.
Em causas de maldição, bem encontrado no capítulo 6, o autor nos ensina
longos caminhos que pode nos levar até nosso maior inimigo, que somos nós
mesmos! As causas de maldição, na verdade, são humanas, o próprio Deus trata com a
rebelião humana. A nossa responsabilidade não está acima da nossa filiação.
O autor nos dá uma grande lista dessas respectivas causas:
1) Iniquidade dos pais: herança familiar. 2) Quebra de alianças: adultério e divórcio.
3) Idolatria. 4) Rebelião e desonra contra os pais. 5) Pecado encoberto. 6) Falta de
perdão e amargura. 7) Palavras ou pragas proferidas por pais e autoridades. 8) Julgo
desigual. 9) Envolvimento com o ocultismo. 10) Necromancia na linhagem.
11) Tentativas de suicídio e história de suicídios na linhagem. 12) Homicídio e
história de assassinato na linhagem. 13) Aborto e história de abortos na linhagem.
14) Furtos e roubos. 15) Perversão sexual.
No processo da crucificação (Capítulo 07), descobrimos que há uma dinâmica
para uma vida comprometida com o sacrifício de Cristo. A cruz é uma fato histórico
independente das nossas escolhas. Jesus morreu para nos justificar e restaurar a nossa
comunhão como Pai. A crucificação é a escolha intencional de nos sujeitarmos aos
princípios propostos por Jesus na sua morte.
A cruz de Cristo é a resposta de Deus para a queda humana, enquanto a
crucificação é a resposta humana que damos à resposta de Deus, validando tudo o que
Jesus fez por nós. Ter o direito à salvação não significa ter a salvação. O fato de Jesus
ter morrido na cruz em nosso lugar não torna todas as pessoas salvas.
Existe uma distância entre ter o direito a uma vida livre e realmente experimentá-la. Esta é a mesma distância entre a cruz e a crucificação.
A cruz de Cristo só é validado quando temos a disposição voluntária de
interagirmos com os princípios de vida propostos na crucificação.
Precisamos ter transparência, uma vida purificada significa que a pessoa está
não apenas perdoada, como também livre de toda e qualquer contaminação, saudável,
sujeita à prosperidade.
Uma pessoa pode ter sido perdoada e ainda não purificada desses mesmos
pecados. Para o perdão dos pecados, basta apenas um sincero arrependimento. Para a
purificação, é necessário mais que isso. O arrependimento lida com a culpa do pecado.
Transparência e reconciliação dissolvem as consequências humanas e espirituais do
mesmo. Emudece a voz do acusador.
Para lidar com a ignorância precisamos da revelação de Deus. Para lidar com a
cegueira precisamos de amar a correção, permitindo que outros nos ajudem a enxergar
o que não conseguimos perceber. Para lidar com as estruturas da vergonha, culpa e
pecados ocultos precisamos do quebrantamento da confissão.
No decorrer do capítulo, o autor nos dá exemplos de princípios redentivos
implícitos no sacrifício de Jesus como:
1) Humilhação: é o processo de renunciar a reputação com o objetivo de tratar os
pecados, feridas, injustiças, entre outras. 2) Confissão: é o processo de expor a Deus,
expondo também a outras pessoas que se fizeram necessárias no pecado, culpa de
alguma maneira. 3) Arrependimento: não é a convicção de pecado. Essa convicção faz
parte do processo de arrependimento, que também não é a confissão que é apenas um
passo importante na direção do arrependimento. 4) Perdão: sem perdoar não podemos
ser perdoados, esse é o processo de enfrentar nossas feridas e ressentimentos. Perdão é
um mandamento. 5) Renúncia: é um repúdio público em relação a todos
envolvimentos e comprometimentos com o reino das trevas inspirados pela autoridade
do sacrifício e do nome de Jesus. 6) Restituição: é o processo de retratar, devolver e
restaurar aquilo que foi danificado, retirado ou quebrado na vida de outras pessoas.
7) Reconciliação: é o processo de desfazer as barreiras pessoais, geracionais, raciais
ou territoriais. 8) Disciplina e obediência: é inspirada por Deus e é restauradora. O
coração da obediência é a disciplina baseada no temor de Deus. 9) Descanso: é
redentivo e consolida a conquista alcançada. O descanso vem como resultado de uma
rendição verdadeira e da confiança completa na graça de Deus. 10) Intercessão: é o
processo sacerdotal de representar uma outra pessoa inspirado pela compaixão de
Deus.
Na intercessão possuem 4 níveis de brechas que o intercessor deve se
colocar:
1) Entre Deus e a pessoa: levar Deus à pessoa e levar a pessoa até Deus. 2) Entre
satanás e a pessoa: pode-se colocar entre uma pessoa e um ataque demoníaco,
escudando-a. 3) Entre o pecado e a pessoa: quando alguém se identifica com uma
pessoa a nível de confessar os seus pecados. 4) Entre alguma circunstância e a pessoa:
Deus nos mostra algo dessa natureza é porque Ele não quer que isso venha a
acontecer.
Ainda nesse capítulo, que é muito grande e importantíssimo, o autor nos
ensina mais sobre o poder da intercessão, nos dando vários tópicos explicatórios para
sermos um bom intercessor para aquela vida que Deus confiar em nossas mãos para
uma cura e libertação com êxito.
No capítulo 8, temos um belo estudo sobre a cruz de Cristo. A cruz
é o aspecto central de onde emanam os princípios para a redenção humana. Qualquer
solução espiritual viável está de alguma forma relacionada à essência do sacrifício de
Cristo:
*Os pecados precisam do perdão da cruz. *As feridas precisam da restauração da
cruz. *As maldições precisam da libertação da cruz. *As enfermidades precisam da
cura da cruz. *As crenças irracionais precisam do conhecimento da cruz.
A cruz não é o sofrimento ou o desconforto que outros nos causam, mas reside
na responsabilidade de negarmos a nós mesmos a favor de uma vida reconciliada com
a vontade de Deus. A essência da cruz não são as injustiças e dificuldades que
sofremos na vida, mas, acima de tudo, como reagimos diante delas. Esse é o principal
ponto para a cura e desenvolvimento da alma humana. A cruz de Cristo também
traduz o único mecanismo viável de redenção e resgate. Significa tudo aquilo que
Deus legalmente providenciou para quitar todo crédito de injustiças e iniquidades que
avalizam as sansões demoníacas que aprisionam o ser humano.
A salvação deve atender a todas as necessidades do homem caído. O plano de
salvação que Deus preparou com sua infinita sabedoria tem o objetivo de atender a
todas as necessidades de nosso ser.
A cruz é o plano perfeito de Deus, a única forma de Deus redimir o homem
sem deixar de cumprir sua própria lei, através da cruz, Jesus se tornou o justo e
justificador de todo aquele que Nele crê. Só a cruz estabelece uma salvação
consistente com a lei e o caráter de Deus.
A salvação deve desfazer todas as consequências e restaurar ao homem todos
os privilégios que ele perdeu.
Os três aspectos da cruz:
1) Jesus como nosso substituto: Ele assumiu intercessoriamente toda nossa
condenação, justificando os nossos pecados e também nos abençoando com toda sorte
de bênçãos nas regiões celestiais. O mandamento de Deus para sermos perdoados e
justificados em Cristo é arrepender e crer. Para recebermos a vida eterna, temos que
receber a Cristo como Senhor e Salvador. O segundo aspecto da cruz diz respeito a
essa atitude de pecado, onde nos encontramos reféns dos nossos desejos e sentimentos
desgovernados.
2) Jesus como o nosso representante: tudo o que aconteceu com Jesus também precisa
acontecer conosco. Precisamos nos identificar com Jesus, na sua crucificação, na sua
morte, na sua ressurreição e na sua glorificação. Esta é uma perspectiva mais profunda
da cruz, não foram somente os nossos pecados que Jesus levou à cruz; ele também nos
levou, o pecador junto com o pecador, levou nossa pecaminosidade ou a tendência
crônica de agradar ao nosso ego e satisfazer os nossos desejos. Esse aspecto da cruz
nos ensina a morrer para aquilo que nos escraviza. Precisamos fazer essa entrega total a Deus; uma entrega tão completa e
incondicional, que a única palavra que a defina seja a morte do eu, morte do princípio
de seguirmos nosso próprio caminho.
3) Jesus como nosso estilo de vida: é aquele em que Cristo é crucificado em nós todos
os dias. O Cristo crucificado deve ter seguidores crucificados. As cinco características
que descrevem uma grande experiência são: sacrifício, quebrantamento, disciplina,
intercessão e um espírito de perdão. Deus só tem um destino: a cruz e o sepulcro.
A cruz continuará a ser aplicada à nossa vida durante toda nossa existência. E
somente o Espírito Santo pode fazer isso, ninguém mais. Ele cortará de nós coisas que
talvez não sejam pecaminosas, mas que precisam ser removidas para que possamos
crescer. Ele aplicará a cruz à nossa vida, tornando-a prática e pessoal para nós.
A cruz e o ministério da salvação estão sempre juntas e o sangue de Jesus é a
arma mais adequada e que deve ser usada antes do nome de Jesus. O poder do sangue
de Jesus depende do nosso relacionamento com os princípios pertinentes à cruz de
Cristo.
Há um grande engano quando a pessoa acredita na promessa sem estar
comprometido com Deus, isso se baseia em pregações e orações que oferecem de
formas erradas soluções e benefícios que ignoram o que está na Bíblia. O Espírito
Santo só penetra nas nossas vidas até a mesma profundidade que a cruz chegou. Libertação não é o resultado de uma oração mágica e rápida,
existe o processo, não se deve expulsar os demônios de uma pessoa, sem identificar e
tratar as respectivas causa dessa exploração.
O reino de Deus não tolera tipos de facilidade e ociosidade da alma. Muitas
vezes será necessário resistir, lutar, esforçar-se, renunciar, perseverar, humilhar-se,
confessar e até mesmo se expor. Há um preço de cruz no qual o maior inimigo a ser
vencido somos nós mesmos.
Há um grande perigo da libertação sem sangue, muitos estão tentando agarrar
o foco de luz, ao invés de desligar a lanterna. Libertação lida com lanterna, e não com
a imagem projetada. Pela luz, podemos encontrar a lanterna e simplesmente desligá-la. Maldições e demônios nunca se instalam sem um "lugar de
pouso", sempre existe uma razão. Uma libertação genuína consiste em destruir o lugar
de pouso. Os demônios não voltam mais porque perderam o lugar. A verdadeira libertação é sempre inspirada pelo temor de Deus que glorifica a
cruz de Cristo
Capítulo 09, nos ensina o processo de avaliação, após crucificar as supostas
causas de maldição que foram diagnosticadas no processo de libertação, precisamos
avaliar os resultados obtidos em relação aos sintomas iniciais apresentados.
A avaliação é o processo de comparar e conferir os sintomas apresentados
antes e depois de uma libertação com a finalidade de aperfeiçoar o resultado. Uma
libertação só pode ser considerada bem-sucedida quando os sintomas iniciais que
qualificavam o quadro de maldição são eliminados ou amenizados, pois há algumas
pessoas que não são libertas, por isso descobriremos, aonde estão essas brechas.
1) Falta com a verdade: mentiras abertas e verdades escondidas - a libertação está
plenamente ligada à nossa lealdade com a verdade. A pessoa pode passar por dezenas
de libertações com os melhores conselheiros e libertadores, porém, enquanto não
disser toda a verdade que precisa ser dita jamais será livre.
2) Falta de arrependimento: depois da confissão, o passo fundamental é o
arrependimento, ou seja, após confessarmos precisamos deixar o pecado. Quando
resolvemos deixar a prática do pecado, tocamos a misericórdia de Deus. Não podemos
desfrutar de uma verdadeira liberdade espiritual sem abandonar as práticas que
sustentam a maldição. A benção de Deus está vinculada aos seus mandamentos.
3) Falta de reação: indolência espiritual - toda pessoa que se submete a uma libertação
precisa entender que está numa luta, e que essa luta pode ser intensa. Há dois motivos
principais pelos quais um processo de libertação se prolonga:
⦁ Portas de carnalidade, a pessoa está na prática vigente, e até mesmo
compulsiva, de algum pecado, que normalmente está sendo ocultado.
⦁ Portas de passividade, a pessoa não reage. Tem vontade fraca, subserviente aos
sentimentos, e a mente susceptível à intimidação e autocondenação. Não toma
a posição que deveria tomar em Cristo.
4) Motivos errados ou fúteis - Deus tem prazer quando recorremos a Ele buscando a
sua ajuda e restauração; mas se existe algo que Deus leva em conta são as nossas
motivações. O nosso maior problema não está na falta de libertação, mas exatamente
nessas motivações fúteis, desviadas do propósito divino. Deus oferece liberdade para
aqueles que irão promover o Seu propósito.
5) Pessoas centradas em si mesmas - algumas pessoas sempre se sentem ignoradas e
não importantes. Elas querem estar no centro, mas a vida de alguma forma sempre as
coloca em escanteio. Elas sentem que ninguém se importa com elas.
6) Fracasso em romper com o ocultismo - nem sempre é uma coisa simples alguém
que foi envolvido com ocultismo romper com isso completamente. O ocultismo
também vicia a pessoa no poder. Muitos sutilmente são encantados pelo sobrenatural
e acabam abrindo uma fenda para o inimigo agir. A fascinação pela espiritualidade
pode sustentar a exploração demoníaca na vida da pessoa, comprometendo a sua
libertação.
7) Fracasso em romper com relacionamentos manipuladores e egoístas - a principal
característica de um relacionamento doentio nesse sentido é a dependência emocional,
onde a pessoa permanece vulnerável a aceitar uma situação abusiva ou imoral, a sua
completa libertação não virá até que se desprenda do controle e da manipulação que a
pessoa esteja exercendo sobre sua vida.
8) Falta de desprender totalmente da maldição - lidar com a maldição envolve um
bom discernimento espiritual da nossa história, das nossas semeaduras e também um
estilo de vida de intercessão, principalmente em relação aos nossos familiares,
cobertura ministerial, governamental que persistem em uma condição pecaminosa.
Muitos casos de libertação pessoal estão ligados com a história familiar. Será
necessária uma postura vigilante de avaliar os sintomas de maldição que persistem.
9) Quando o problema é de origem natural ou orgânica - a origem está ancorada em
uma desordem espiritual; mas existem situações em que a questão é totalmente
fisiológica e se a pessoa não buscar ajuda e tratamento adequado, não há libertação
que chegue. Deus pode curar qualquer tipo de doença orgânica, e por isso não custa
nada orar nessa direção.
10) Quando a questão não é libertação, mas reeducação - a libertação solta a pessoa,
mas não desenvolve o que ficou atrofiado. Para isso é necessária a reeducação, seja a
nível de identidade, sexualidade, caráter, vontade, gerenciamento financeiro, etc. É
necessário entender que todo processo de libertação precisa ser mantido e
correspondido com uma atitude de reeducação, o que infalivelmente produz caráter e
sustentabilidade.
SOZO
Para aprofundar mais o estudo de Libertação fiz a leitura do livro: "SOZO -
Salvos, curados e libertos" da autora Dawna de Silva e Teresa Liebscher e em seu
prefácio o autor Danny Silk liberou chaves fortíssimas como:
⦁ "O Evangelho de Jesus Cristo não se limita a salvar do inferno. Ele tem como
objetivo trazer liberdade, poder e amor em nossas vidas aqui na terra.".
⦁ "Entenda que o objetivo do SOZO é aumentar sua capacidade de ouvir a voz
de Deus e ti apresentar à verdade sobre quem Ele é, quem você é e como você
pode viver vitoriosamente em sua vida, família e destino."
⦁ "A autoridade espiritual vem através do alinhamento da verdade do céu contra
mentiras deste mundo. Ajustes poderosos, abundância e liberdade vem desse
processo simples, mais eficaz."
Cristo quer nos ver livres, curados e principalmente salvos! O espírito do mal
não tem autoridade em nossas vidas se assim decidirmos viver alinhadas com a verdade do Pai, precisamos romper os obstáculos que bloqueiam o dom de Deus em
nossa vida abundante e a remover as mentiras para que a verdade seja refletida.
No texto introdutório que apresenta o assunto SOZO, nos fala sobre seu significado e origem. A palavra SOZO que é encontrada mais de cem vezes no Novo
Testamento e seu significado é: fazer o bem, curar, restaurar a saúde, manter são e
salvo, livrar das penalidades de julgamento e livrar dos males que dificultam a recepção do livramento demoníaco.
Quando as pessoas são mantidas cativas a uma mentira ou fortaleza, podem
surgir danos à saúde física, emocional e espiritual. Para viver na liberdade demonstrada por Cristo, os indivíduos precisam retirar da raíz as mentiras ou apegos
demoníacos e substituí-los pela verdade de Deus.
Parabéns Daniele...!!