segunda-feira, 24 de outubro de 2022

O Pecado de não fazer nada - SOZO

Eu amo palavras direcionadas ao Culto Sozo (uma palavra grega que aparece mais de 100 vezes no Novo Testamento que significa "ser feito completo" - cura, salvação e libertação completa de corpo alma e espirito). Vamos lá?

Números 32:23 - E se não fizerdes assim, eis que pecastes contra o Senhor; e sabei que o vosso pecado vos há de achar.

De acordo com o texto, os israelitas tinham conquistado a região de Ogue, rei de Basã, e Seom, rei dos amorreus. E as tribos de Ruben e Gade, tendo grande quantidade de gado, pensaram que uma região tão rica em pasto seria perfeita para eles e seus rebanhos, então, eles pediram a Moisés aquela região pra eles, mas Moisés contestou.

Será que se eles pensaram em ficar parados e aproveitar aquela região e deixar que as outras tribos atravessassem o Jordão e lutasse pelas suas terras sem eles?

Se sim, isso era uma ideia muito ruim, porque eles eram egoístas em buscar seu próprio conforto, iriam desencorajar o povo de Deus e isso traria todo tipo de dano, então, Moisés propôs a eles que se quisessem conquistar aquela região só pra eles, deveriam ao menos atravessar o rio com seus irmãos e lutar até que a terra do outro lado do Jordão fosse liberta de seus habitantes e todo o Israel pudesse ter o território inteiro e cada tribo pudesse possuir sua porção e ele apresenta isso como uma questão de honra e retidão, que eles fossem ajudar na conquista da terra.

Por que eles queriam receber sua parte sem lutar e deixar as outras tribos sofrerem o perigo da guerra?

A ordem de Deus era todos eles irem expulsar os cananeus?

Como eles poderiam negligenciar essa ordem?

Eles teriam que ir para a guerra e com essa condição poderiam ter as campinas de Basã, mas não de outra forma, isto era justo, eles aceitaram a proposta e Moisés, para selar o acordo, disse as palavras do texto, que se eles não guardassem sua promessa e dessem tudo para ajudar seus irmãos, eles teriam pecado contra Deus e deveriam ter certeza de que esse pecado iria achá-los.

Moisés foi muito sábio, porque o pedido poderia dividir a nação. É bom ter um líder sábio mas qual era este pecado? Qual seria a consequência desse pecado?

Não é sobre algo que os homens fazem, mas é sobre algo que os homens deixam de fazer. A iniquidade de “fazer nada” é um pecado não tão falado quanto deveria ser. O pecado da omissão está nessa advertência – “Porém, se não fizerdes assim… ”.

Não é como o pecado dos egípcios e filisteus, mas o pecado da nação escolhida por Deus e, esse texto é para gente, cristãos e membros de igreja,  “sabei que o vosso pecado vos há de achar”.

 ·        Então qual é este pecado?

* 1º o pecado “fazer nada” ou comodismo. Na cabeça deles passou o seguinte....“Nós temos gado: aqui está uma terra que possui pasto; deixe a gente aqui e nós construiremos apriscos para nossas ovelhas com as abundantes pedras que existem aqui, e nós iremos reconstruir essas cidades dos amorreus, e iremos habitá-las. Elas estão quase prontas para nós, e lá nossas crianças podem morar confortavelmente. Nós não nos importamos com batalhas: já vimos o bastante nas guerras contra Seom e Ogue. Ruben prefere permanecer nos currais. Gade tem mais deleite nas ovelhas e cordeiros do que ir adiante para batalhar”.

Alguns de nós também somos indispostos para os esforços e apaixonados pela facilidade..... “Graças a Deus estamos salvos, passamos da morte para a vida, fomos lavados no sangue de Jesus, estamos seguros”, estamos... Salvo, sentado e satisfeito

Nossa carne quer facilidades ...sombra e agua fresca.

Comodismo espiritual ou carnal é um mal monstruoso, mesmo assim o vemos por todo lugar, ganhar almas está em segundo plano, quantas pessoas a nossa volta ainda não conhecem Jesus.

Venha a nós o teu reino e no reino de Deus não é se entregar, se sentir satisfeito e não fazer nada! O Espirito Santo se move em cada um de nós e alguns não trabalham nem para viver nem por viver, nos campos do Senhor eles não aram nem colhem, por isso a ceara é grande e os trabalhadores são poucos. Este é o pecado indicado pelo texto – “Se vocês não forem adiante às batalhas do Senhor, e contender pelo Senhor Deus e por Seu povo, você peca contra o Senhor: e saiba que o seu pecado os achará”.

O pecado de “fazer nada” é uma autoidolatria, pra mim está bom !

* 2ª egoísmo e falta de empatia. Gade e Ruben pediram para adiantar sua herança para ficarem confortáveis em Basã. E as outras tribos? Eles não se importavam, é evidente que Basã é adequado para eles com sua multidão de gado, sim.

Cada um de nós ou somos exemplo para um irmão, ou somos destruidores dele! Assassinato de almas pode ser realizado sem nenhum ato ou vontade,  e é constantemente realizado por negligência! Quantas pessoas conhecemos que ainda não conhecem a Jesus e temos acesso a elas através de nosso testemunho comportamental

Será que essa palavra recai sobre nós hoje, será q estamos sendo inconscientemente egoístas e nos fechamos dentro de igreja como nos fechamos em clubes ou na pior das hipóteses,  em panelinhas? E quem está ao nosso redor, tem visto Cristo em nós?

3º  ingratidão eles iriam se apropriar das terras pelas quais os israelitas tinham lutado, e, agora, esses homens queriam tomar posse daquilo pelo que os outros também tinham batalhado, isto é ingratidão e temo que seja muito comum nos dia de hoje.

Como nos convertemos a Cristo? Alguém foi usado pelo Espirito Santo pra que a gente chegasse até aqui, os apóstolos cumpriram o IDE de forma dolorosa  para que pudessem manter a Palavra de Deus viva.

Alguns de nós viemos a Cristo através de homens que pregaram pelas estradas e esquinas pra que o evangelho chegasse a nos hoje, ou através de orações de pessoas que choraram por uma geração vindoura, ou através do fiel ministério de algum pregador, ou por ensinamentos ou testemunho de alguem. Deus é nosso Pai, e a Igreja nossa mãe é através de suas variadas ações que nascemos para Deus. Será que reconhecemos todo esse caminho e não somos gratos? Será que recebemos tudo e então não damos nada em gratidão, isto é, desperdiçamos nossas vidas por muito receber e pouco distribuir? Isso não é vida, mas morte!

Será que não estamos repartindo o pão da vida com o faminto, ou entregando um copo de água viva para o sedento?

Será que estamos sendo um reservatório estagnado de bençãos, no qual correntes de misericórdia nunca saem de nós, porque a gente só absorve?

Estamos simbolizando o Mar Morto, uma piscina de agua salgada, matando o que está em volta, ou somos uma corrente de agua da vida, recebendo de Deus e devolvendo em fruto pro reino dele, seja tempo, disponibilidade, talento, oração ou alguma outra coisa!

O texto, quando interpretado espiritualmente, diz a respeito de nosso serviço pessoal na conquista do mundo pra Cristo.

4ª falsidade. - Essas pessoas se comprometeram que iriam adiante com as outras tribos e que eles não iriam retornar para suas casas até que toda a campanha estivesse terminada. Agora, se eles não fossem para a guerra e não lutassem até o fim, então eles teriam mentido! É miserável para alguém ser um quebrador de promessas. É miserável para qualquer um mentir, não somente para pessoas, mas principalmente para Deus!

Logo, se a gente só vive para ganhar dinheiro, e não faz nada para a Igreja de Deus e para vidas, não é o nosso batismo uma mentira?

Não podemos ser enganadores, falsos cristãos e nem um mero obstáculo, que é aquele que não contribui, nem ora, nem trabalha, nem clama por almas, nem tem parte nenhuma no serviço cristão – e mesmo assim,  participa de todos os privilégios da Igreja!

Qual é a nossa função como filhos e participantes da mesa?

Será que a vida cristã é resumida em sentar na igreja, ouvir e algumas vezes dormir durante a palavra.

Que tipo de união com a Igreja é essa?

Aproveitar o reino sem esforço para propagar a salvação em Cristo, isso é cumprir o IDE?

Se eu tenho um talento e não uso para Deus, ou dinheiro e não sou fiel e grato, ou tempo e não uso para propósitos santos, meu pecado de inercia me achará. Talento enterrado, enferrujará.

Declaramos louvores pra Deus ou só cantarolamos?

Moisés viu que o pedido deles seria um grande prejuízo aos outros. “Porém, Moisés disse aos filhos de Gade e aos filhos de Ruben: Irão vossos irmãos à guerra, e ficareis vós aqui?”.

Que exemplo eles dariam? Pra gente está bom vocês que lutem! Se uma vida que se diz “crente em casa” tem direito de nunca ir a uma Igreja, então todos os outros cristãos estariam certos em fazer o mesmo – e então não existiria Igreja de Cristo visível?

Um ocioso é um grande desperdiçador e faz com que os outros se desperdicem

É uma pena que alguns de nós congelem outros. As vezes você pode pensar....“ não tenho tanta influência assim na igreja ou na vida das pessoas”. Nem influência sobre sua familia?

Sua influência pode se espalhar além do que você imagina. Nós não podemos calcular o alcance de nossa influência moral – é imensurável! Quer façamos ou não, o que fazemos ou deixamos de fazer terá influência sobre todos que nos rodeiam – talvez para toda a eternidade.

Que tipo de exemplo nós damos hoje? 

Se alguém tivesse que nos copiar estaria fazendo o que nos últimos 7 dias?

Moisés continua e declara que se essas pessoas não fossem para a guerra, eles desencorajariam os outros. “Por que, pois, desanimais o coração dos filhos de Israel, para que não passem à terra que o SENHOR lhes deu?”.

O pecado de desencorajar o zelo pelo reino e a perseverança em outros é algo muito sério, já tem quem faça porque eu vou fazer ou ninguém faz porque eu vou fazer?

Quantas vezes uma conversa já desanimou você?

Não deixe que seja assim. Mesmo sem palavras frias, nossa negligência se torna congelante; se não estamos servindo o Senhor nosso Deus, estamos cometendo o pecado de desencorajar nossos companheiros. É mais provável que eles imitem nossa letargia do que nossa energia, infelizmente, aprender o errado é mais fácil do que o certo!

QUAL ERA O PRINCIPAL PECADO NESTE PECADO?

Recusar a ajudar aos seus irmãos seria desobediência ao Senhor! Não foi Ele que mandou todo Israel expulsar os cananeus? É desobediência contra o Senhor não estar pregando Sua Verdade se nós somos capazes disso. Não falou o nosso Senhor “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”? Esse comando não foi restrito para aquela dúzia ou alguns, mas é para todo o Seu povo, desde que tenham a oportunidade e habilidade. Nós que ouvimos o Evangelho podemos proclamá-lo, pois está escrito “Aquele que ouve, diga: Vem!”. O ouvinte do Evangelho se torna multiplicador dele! Nós somos chamados para, desde que conheçamos o Senhor, a falar para os outros o que o Senhor nos disse – e se não o fizermos – nós somos culpados de desobediência contra uma ordem evangelística.

Nós somos culpados de ingratidão, devemos tudo a Graça de Deus e, se Deus nos deu Graça nos nossos corações e nos salvou com o precioso sangue de Jesus, como podemos nós sentar parados e permitir que os outros pereçam?

Assim como nós valorizamos salvação, nos alegramos de estar no Reino de Deus, então, vamos permitir que o espirito santo seja visto e fale através de nós.

Seria um pecado contra Deus a conduta deles não ajudarem na conquista de Canaã, pois eles estariam dividindo Israel, eles saíram do Egito juntos; todos marcharam através do deserto juntos e agora Ele quer que eles lutem Suas batalhas juntos. Seria certo eles pegarem sua herança e viver entre currais de ovelhas e deixar as outras dez tribos e meia enfrentar a guerra sozinha? Isso seria uma divisão na família de Deus!

Será que alguns de nós estamos dividindo a Igreja de Deus, ou seja, entre quem faz e quem não faz? Pensem nisso. Não sejamos semeadores de divisão!

Se você não está servindo ao Senhor, você está pecando contra seu Pai que o chamou para fazer o bem e ser imitador Dele como filhos, peca contra o Filho de Deus que o comprou por alto preço para que você fosse zeloso por Sua Glória, peca contra o Espírito Santo de quem os impulsos não são o dormir e a ociosidade, mas ser vivificadores da palavra. Que nós não pequemos mais contra o Senhor ao recusar fazer Sua vontade!

QUAL É O RESULTADO DESSE PECADO DE NÃO FAZER NADA?

Eles iriam acordar e dizer “Estávamos errados. Nós tínhamos que ter feito nossa parte naquela guerra” – ficariam atormentados, pois haviam falhado com o seu dever na hora da necessidade, se sentiriam inquietos, se culpariam “Errei, deveria ter ido com Josué atrás daqueles cananeus. Eu recebi minha porção de terra e devia, ter ido ajudar os outros a ganharem suas porções”.

Jesus diz “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim” – servir é uma forma de aprendermos de Cristo. O único caminho para aprender a nadar e entrando na água. A melhor forma de aprender é o exercício de ensinar.

O pecado deles os encontraria, tendo eles caído nele, eles seriam divididos das outras tribos de Israel. Se eles não tivessem cruzado o Jordão para lutar, as dez tribos e meia poderiam dizer “O que temos com vocês? O Jordão corre entre nós e não queremos nenhuma conexão com aqueles que nos viraram as costas na hora de necessidade”.

Pessoas ativas são felizes, a mão dos ativos faz riqueza em um sentido espiritual. Existe aquele que retém mais do que é justo e isso tende à pobreza – e estou certo de que isso também é em um sentido espiritual.

Nós precisamos viver testemunhando Cristo em nós para pôr abaixo a intemperança, e aquele que não faz assim, pode ter certeza que seu pecado o achará!

É melhor que essa advertência nos ache do que o nosso pecado nos encontre! Se a gente ficar doente, nossa fé em Cristo nos trará enorme conforto, e nós não precisaremos falar  “Ó, se tivesse servido o Senhor quando eu era jovem!”.

Deus o ajude a fugir do pecado de não fazer nada! Que o próprio Senhor Jesus Cristo o desperte pra sua convergência em, seu reino.


Espero que seja edificado... 

Baseei esta palavra - O Grande Pecado de Não Fazer Nada em um Sermão que C.H.Spurgeon fez em 05/08/1886, no Tabernáculo Metropolitano, Newington.

Bkss.. Graça e Paz !!!


quinta-feira, 20 de outubro de 2022

TCC - Daniele Haubrich - Escola de Cura

Formamos alguns alunos na Escola de Cura da CECRIN Escola, lá ainda temos a Escola de Ministro e a Escola de Mestre... breve Escola de Aguias, todos os cursos sob a cobertura da CN - Comunidade das Nações de Brasilia DF.

Com a autorização de Daniele Haubrich, estarei postando hoje seu TCC.

CECRIN - CURSO DE CURA e SOZO - 2021/2022 

ALUNA: DANIELE DOS REIS BORSATO HAUBRICH 

LIVRO: PASTOREAMENTO INTELIGENTE 

AUTOR: MARCOS DE SOUZA BORGES - COTY

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 


Estou utilizando no curso a APOSTILA do Livro: "Pastoreamento Inteligente" - O Padrão de aconselhamento na libertação, do autor Marcos de Souza Borges, o Coty, a apostila possui 206 páginas nos explicando de maneira correta os conceitos de "CURA". O livro é um manual de reeducação e quer nos apresentar o início da essência do Evangelho de Cristo, direcionando o Corpo de Cristo em geral, para uma ferramenta de ensino e restauração dos valores e princípios bíblicos, visando a saúde e o bom testemunho da Igreja.

A obra fala sobre o grave número de pessoas que abandonam a religião que vem crescendo muito nas estatísticas; e ele nos aconselha na libertação estabelecendo uma abordagem em princípios e revelando a área do "SOZO" através da Libertação, cura e salvação.

No dia 23 de outubro de 2021, iniciamos nosso curso com o capítulo um, que o autor nos trouxe uma introdução rica de informações importantes, na qual se misturaram com as explicações de nossa professora e pastora Mariza Pizzi e nos surpreendeu com várias revelações que nos deixou de queixos caídos!

 O livro nos fala sobre perseguições espirituais que a igreja vem enfrentando que afeta diretamente a configuração da família e a saúde da igreja que tem como exemplos: 

⦁ A discriminação do adultério e a famosa cultura do divórcio sem culpa; ⦁ Cultura do não-casamento: "Juntado na fé, casado é"; ⦁ A epidemia de adolescentes grávidas e pais precoce; ⦁ A indústria do aborto; ⦁ O aumento de exponenciais das desordens psicoemocionais; ⦁ Elevação dos índices de abusos e violências; 

O autor frisa o princípio da ditadura que se estabelece pela falta de discernimento entre aceitação e aprovação. Aceitação que é incondicional e a aprovação que depende das escolhas. 

O autor ainda nos mostra alguns aspectos comuns sobre a queda e destruição de grandes impérios: 

⦁ A relativação moral como a banalização do pecado e a legalidade da iniquidade (injustiça);  ⦁ Perversão e animalização do sexo; ⦁ Perda dos vínculos familiares; ⦁ A explicitação do ocultismo. 

E o papel da igreja nessa situação toda é "apagar o incêndio", precisamos ajustar aos desafios colocados na arena para não perder os frutos. Precisa não apenas haver uma transformação, mas também uma transfundação. 

A partir da página 13 da apostila, o autor descreve a diferença entre "Expulsão de demônios X Libertação", precisamos ter discernimentos básicos para identificar, e ele intensifica com exemplos e explicações bem simples e óbvias. Ele nos ensina também sobre "Desmistificando a maldição" com vários conceitos importantes: 

⦁ A origem da palavra maldição, que é bíblica; ⦁ Contexto da palavra maldição; ⦁ O princípio da palavra maldição; ⦁ A essência da maldição na desconexão geracional

Novo Nascimento X Conversão 

⦁ Novo nascimento: Salvação gratuita. ⦁ Conversão: Processo de regeneração da alma, deixar velhos hábitos, abrir mão de coisas erradas, preço que se paga. 

"A salvação é grátis, mas tornar-se um discípulo lhe custará tudo." Precisamos nos tornar imagem e semelhança de Cristo. 

Caminhando para o final do capítulo o autor descreve três aspectos da restauração: 

1. REGENERAÇÃO: o processo de sermos gerados de novo, por um novo Espírito e novos valores. 

2. LIBERTAÇÃO: processo que se resume em um aconselhamento específico, onde se aplica de forma inteligente o conhecimento e o poder do sacríficio de Jesus Cristo. 

3. REEDUCAÇÃO: visa construir um caráter de obediência em áreas que tínhamos uma história de pecados e derrotas. 

"Precisamos aprender a reaprender e a aprender e aprender sempre." 

No capítulo 2, o autor nos apresenta meios corretos de usar o aconselhamento e trabalhar a libertação. Todos nós temos uma experiência e um caráter formado, apesar disso temos um histórico e isso pode não determinar nosso caráter totalmente, podemos ter "vestígios" que possam ser uma sujeira para ser limpada através do aconselhamento e a libertação e pode ser de uma passado familiar, geracional ou territorial, nossas bagagens histórica tem um grande poder sobre nossas vidas espirituais. Nossas histórias podem ser uma legítima carga de intercessão que não devem ser tratadas só por cima, mais sim com profundidade. Para sermos curadas de nossas feridas, precisamos passar por todos os processos da libertação. 

O aconselhamento requer tempo de qualidade, para isso, precisamos deixar que leve o tempo necessário que for permitido pela vida que está passando pela sala de cura. Não podemos influenciar, mais podemos dar direcionamento para que a pessoa enxergue o problema real. O aconselhamento é algo para ser feito com educação e cuidado para que não acabe se tornando um "show demoníaco". O aconselhamento é fundamental no processo de criar uma interação agradável com a pessoa que precisa de ajuda. Todos nós temos nossos comportamentos e dependendo dele pode-se ter um reflexo de influências espirituais que nos acompanham. O aconselhamento e a libertação andam juntos para que a restauração possa ser concluída com sucesso.

O autor nos fala também sobre aconselhamento e a lei da responsabilidade: "Não importa tanto o que fizeram conosco, o que realmente importa é o que estamos fazendo com aquilo que fizeram conosco." Uauu! Nossas experiências é para nosso crescimento e do mesmo modo que fui curada, vou usá-la para curar também. Somos agentes de cura! "Nossas escolhas constroem hábitos que definem o nosso caráter e determinam o nosso destino." O que temos escolhido para mudar nosso percurso espiritual e modo de viver? "Não existe liberdade sem responsabilidade." Quando estamos em Cristo temos a liberdade e precisamos ter a responsabilidade de passar e trabalhar corretamente o que o Senhor nos ensinou e nos deu como experiência para ajudar o próximo. A verdadeira liberdade está associada à responsabilidade.

Libertação que enfatiza a lei da herança: Neste tópico o autor citou: "Nosso maior problema em batalha espiritual não é a presença dos demônios, mas a ausência de Deus." Que forte! Precisamos chamar Deus para nossa vida para que Ele nos fortaleça sempre. Com Cristo somos mais fortes! "Os demônios desempenham uma tarefa de acordo com a natureza da brecha que foi aberta." É necessário que se fechem essas brechas para que sejamos libertas, curadas e principalmente salvas e também vivamos uma vida de liberdade com responsabilidade. O autor nos coloca princípios básicos para o processo de cura interior:

⦁ Revelação/Confrontação: Pessoas enfermas na alma precisam ser confrontadas na sua memória. ⦁ Confisão da culpa e da vergonha: Esta é a maneira bíblica de quebrar o poder de um trauma. ⦁ Perdoar incondicionalmente injustiças e rejeições sofridas. ⦁ Assumir a responsabilidade pelas escolhas erradas que foram feitas em função 3 desses traumas. ⦁ Reconciliar-se com essas pessoas que provocaram o trauma. ⦁ Confessar intercessoriamente os pecados e injustiças com os quais as pessoas nos feriram. 

Finalizando este capítulo, gostaria de destacar a frase: "A responsabilidade pessoal está acima das heranças espirituais." Não podemos fazer do pecado dos nossos pais e ante- passados uma desculpa para a nossa irresponsabilidade moral.

No capítulo 3: Situações que impedem uma libertação, tem que ser muito bem avaliadas para um processo de regeneração. Os sintomas de uma pessoa nascida de novo in-clui sensibilidade ao pecado, apetite espiritual, desejo de testemunhar a fé e é aberta à comunhão. 

Tudo tem um tempo certo para acontecer, uma libertação precoce pode causar mais mal do que bem, quando ela não é correspondida faz com que a pessoa fique pior que antes. É necessário criar uma proteção espiritual na vida da pessoa para que sirva como base para uma libertação saudável. O autor cita algumas situações que impedem uma pessoa não receber o processo de aconselhamento: 

⦁ Pessoas não crentes, ⦁ Pessoas recém-convertidas ao Evangelho, ⦁ Pessoas descomprometidas com o Evangelho, ⦁ Pessoas que não são batizadas, ⦁ Pessoasque não congregam, ⦁ Pessoas que se recusam a perdoar de coração alguém, ⦁ Pessoas amasiadas ou que namoram em julgo desigual. 

Na parte 2, o autor explica o diagrama do padrão de aconselhamento na libertação. Toda doença tem três situações básicas: SINTOMAS, CAUSAS E TRATAMENTO. O sintoma é o mecanismo de alerta que indica a existência de alguma desordem no organismo. A causa é a disfunção em si, a verdadeira origem do problema, que precisa ser descoberta e atacada. O tratamento é o remédio, a terapia que está associada a uma solução específica que precisa ser inserido corretamente. Gostaria de finalizar com um contexto que o autor escreveu: "Purificação vai bem além de ser perdoado, significa que se esgotaram todos os recursos para que a situação fosse exposta, resolvida, tratada e consertada. Só assim o sangue de Jesus é glorificado nas nossas vidas, eliminando toda contaminação espiritual." O motivo para insistir muito no perdão é que, estando libertas da mágoa, as pessoas se tornam livres para receber a benção de Deus em suas vidas!

O capítulo 4, me chama muito a atenção para o assunto que é abordado: Sintomas de Maldição! Que Capítulo rico de ensinamentos e exemplos de uma verdadeira libertação como exemplo: o cajado e a cobra? UAUUU, nunca mais verei da mesma forma essa passagem de Moisés sendo liberto! Neste capítulo diz de início que é necessário reconhecer um sintoma real de maldição para uma libertação. Numa libertação não podemos ignorar os sintomas importantes e nem ficar procurando o que não se existe. Nunca insista em uma libertação se não houver um sintoma claro e real. Ler os sintomas é o ponto de partida para o libertador chegar às raízes verdadeiras do problema.

 Os maiores inimigos no campo de batalha espiritual são os extremos que procedem de um entendimento pequeno, o autor cita dois exemplos de extremos básicos: ESPIRITUALIZAR O NATURAL: Pessoas ainda novas na fé ou emocionalmente imaturas tendem a supervalorizar as manifestações demoníacas. NATURALIZAR O ESPIRITUAL: Decepções com o misticismo e também com a manipulação espiritual de outras pessoas podem produzir um ceticismo crônico. O autor cita vários sintomas comuns da existência de maldições: 

⦁ SINTOMA 1: Dom ministerial contaminado: Quando a pessoa está "servindo a Deus" com dons espíritas. 

⦁ SINTOMA 2: Enfermidades repetidas ou crônicas sem diagnósticos médico claro. 

⦁ SINTOMA 3: Esterilidade crônica- denuncia desordem, rebelião e morte espiritual. 

⦁ SINTOMA 4: Quadros de desintegração familiar. O inimigo se resume em desintegrar a família. 

⦁ SINTOMA 5: Insuficiência econômica contínua, principalmente quando as entradas parecem ser suficientes. 

⦁ SINTOMA 6: Situação crônica de perdas repentinas, acidentes e cirurgias frequentes. 

⦁ SINTOMA 7: Fracasso crônico associado à história de suicídios na família. 

⦁ SINTOMA 8: Ira incontida associada à história de homícidios e crimes na família. 

⦁ SINTOMA 9: Insanidade e colapsos mentais crônicos ou cíclicos. 

⦁ SINTOMA 10: Períodos da memória da infância apagados e tendência ao surto. 

⦁ SINTOMA 11: Transferência familiar de comportamentos e vícios. 

⦁ SINTOMA 12: Quadro familiar crônico de mortes prematuras, viuvez e perda 5 de filhos. 

⦁ SINTOMA 13: Cadeias pecaminosas de caráter hereditário: prostituição, divórcio, vício, roubo, filhos bastardos, etc. 

⦁ SINTOMA 14: Problemas anormais e desvios na área sexual. Dentro deste sintoma o autor aborda vários dúvidas sobre casamento e sexo na Bíblia, explicando muito bem cada tema. O autor aborda também sintomas que não se manifesta e exibem uma perseguição espiritual de caráter sexual: 

⦁ SINTOMA A: Tendência à homossexualidade. 

⦁ SINTOMA B: Desejo sexual desordenado. 

⦁ SINTOMA C: Feitiçaria sexual. 

⦁ SINTOMA D: Sexolatria, pornografia e masturbação. 

⦁ SINTOMA E: Sonhos eróticos constantes e relações sexuais espíritas. 

⦁ SINTOMA F: Pedofilia. 

⦁ SINTOMA G: Exibicionismo.

"O pecado desvestiu o homem e trouxe a vergonha. A Bíblia fala muito sobre vestes. Deus deseja lidar com as nossas vergonhas nos vestindo de justiça, alegria, santidade, louvor, etc." O Pai só quer que vistamos essas vestes! Ele nos quer com o coração puro, curado, liberto, salvo e transformado para viver uma vida sem pecado. 

No capítulo 5, passamos pelo processo do mapeamento, que é a mira do processo de aconselhamento e  libertação, através dele vamos compreender a real natureza e causa do problema. Através da confissão inteligente, a revelação de Deus se torna uma dinâmica. O Senhor está sempre falando sobre a igreja com estratégias e discernimentos novos e anigos que nos permitem estar sempre um passo à frente do inimigo. 

No mapeamento, há duas rotas muito importante: a entrevista e a pesquisa são indispensáveis na condução do processo, a investigação é importante para a libertação. Os demônios farão tudo para que revelações não venham ser identificadas. Enquanto as verdadeiras causas de maldição são ignoradas, a perseguição espiritual permanece. A segunda rota é a revelação que é dependência total de Deus. A revelação é mais importante que a informação, ela é o passo que vai além da informação e produz um entendimento completo do quadro. A revelação libera uma intervenção sobrenatural de Deus que define a questão. A revelação é fruto de disciplinarmos a nossa alma a uma dependência constante do Espírito Santo, reconhecendo que a glória é de Deus. Adoração gera revelação e revelação produz adoração. Ainda neste capítulo, passamos por princípios bíblicos importantes no processo de mapeamento, nos explica como deve ser o perfil de um mapeador que é ter:

⦁ Maturidade Sacerdotal. ⦁ Comissionamento Espiritual. ⦁ Unidade, parceria e concordância. ⦁ Respaldo e cobertura. ⦁ Prudência, perícia e destreza. ⦁ Poder de mobilidade e observação espiritual. ⦁ Identificar a natureza externa da fortaleza. ⦁ Penetrar na fortaleza. ⦁ Identificar a natureza interna da fortaleza. ⦁ Saquear a fortaleza. 

No decorrer do capítulo, contém um extenso estudo para ter um bom mapeamento para começar um grande trabalho de libertação. 

Em causas de maldição, bem encontrado no capítulo 6, o autor nos ensina longos caminhos que pode nos levar até nosso maior inimigo, que somos nós mesmos! As causas de maldição, na verdade, são humanas, o próprio Deus trata com a rebelião humana. A nossa responsabilidade não está acima da nossa filiação. O autor nos dá uma grande lista dessas respectivas causas: 1) Iniquidade dos pais: herança familiar. 2) Quebra de alianças: adultério e divórcio. 3) Idolatria. 4) Rebelião e desonra contra os pais. 5) Pecado encoberto. 6) Falta de perdão e amargura. 7) Palavras ou pragas proferidas por pais e autoridades. 8) Julgo desigual. 9) Envolvimento com o ocultismo. 10) Necromancia na linhagem. 11) Tentativas de suicídio e história de suicídios na linhagem. 12) Homicídio e história de assassinato na linhagem. 13) Aborto e história de abortos na linhagem. 14) Furtos e roubos. 15) Perversão sexual. 

No processo da crucificação (Capítulo 07), descobrimos que há uma dinâmica para uma vida comprometida com o sacrifício de Cristo. A cruz é uma fato histórico independente das nossas escolhas. Jesus morreu para nos justificar e restaurar a nossa comunhão como Pai. A crucificação é a escolha intencional de nos sujeitarmos aos princípios propostos por Jesus na sua morte.

  A cruz de Cristo é a resposta de Deus para a queda humana, enquanto a crucificação é a resposta humana que damos à resposta de Deus, validando tudo o que Jesus fez por nós. Ter o direito à salvação não significa ter a salvação. O fato de Jesus ter morrido na cruz em nosso lugar não torna todas as pessoas salvas. Existe uma distância entre ter o direito a uma vida livre e realmente experimentá-la. Esta é a mesma distância entre a cruz e a crucificação.

A cruz de Cristo só é validado quando temos a disposição voluntária de interagirmos com os princípios de vida propostos na crucificação. Precisamos ter transparência, uma vida purificada significa que a pessoa está não apenas perdoada, como também livre de toda e qualquer contaminação, saudável, sujeita à prosperidade.

 Uma pessoa pode ter sido perdoada e ainda não purificada desses mesmos pecados. Para o perdão dos pecados, basta apenas um sincero arrependimento. Para a purificação, é necessário mais que isso. O arrependimento lida com a culpa do pecado. Transparência e reconciliação dissolvem as consequências humanas e espirituais do mesmo. Emudece a voz do acusador.

Para lidar com a ignorância precisamos da revelação de Deus. Para lidar com a cegueira precisamos de amar a correção, permitindo que outros nos ajudem a enxergar o que não conseguimos perceber. Para lidar com as estruturas da vergonha, culpa e pecados ocultos precisamos do quebrantamento da confissão.

No decorrer do capítulo, o autor nos dá exemplos de princípios redentivos implícitos no sacrifício de Jesus como: 1) Humilhação: é o processo de renunciar a reputação com o objetivo de tratar os pecados, feridas, injustiças, entre outras. 2) Confissão: é o processo de expor a Deus, expondo também a outras pessoas que se fizeram necessárias no pecado, culpa de alguma maneira. 3) Arrependimento: não é a convicção de pecado. Essa convicção faz parte do processo de arrependimento, que também não é a confissão que é apenas um passo importante na direção do arrependimento. 4) Perdão: sem perdoar não podemos ser perdoados, esse é o processo de enfrentar nossas feridas e ressentimentos. Perdão é um mandamento. 5) Renúncia: é um repúdio público em relação a todos envolvimentos e comprometimentos com o reino das trevas inspirados pela autoridade do sacrifício e do nome de Jesus. 6) Restituição: é o processo de retratar, devolver e restaurar aquilo que foi danificado, retirado ou quebrado na vida de outras pessoas. 7) Reconciliação: é o processo de desfazer as barreiras pessoais, geracionais, raciais ou territoriais. 8) Disciplina e obediência: é inspirada por Deus e é restauradora. O coração da obediência é a disciplina baseada no temor de Deus. 9) Descanso: é redentivo e consolida a conquista alcançada. O descanso vem como resultado de uma rendição verdadeira e da confiança completa na graça de Deus. 10) Intercessão: é o processo sacerdotal de representar uma outra pessoa inspirado pela compaixão de Deus.

 Na intercessão possuem 4 níveis de brechas que o intercessor deve se colocar:

1) Entre Deus e a pessoa: levar Deus à pessoa e levar a pessoa até Deus. 2) Entre satanás e a pessoa: pode-se colocar entre uma pessoa e um ataque demoníaco, escudando-a. 3) Entre o pecado e a pessoa: quando alguém se identifica com uma pessoa a nível de confessar os seus pecados. 4) Entre alguma circunstância e a pessoa: Deus nos mostra algo dessa natureza é porque Ele não quer que isso venha a acontecer. 

Ainda nesse capítulo, que é muito grande e importantíssimo, o autor nos ensina mais sobre o poder da intercessão, nos dando vários tópicos explicatórios para sermos um bom intercessor para aquela vida que Deus confiar em nossas mãos para uma cura e libertação com êxito. 

No capítulo 8, temos um belo estudo sobre a cruz de Cristo. A cruz é o aspecto central de onde emanam os princípios para a redenção humana. Qualquer solução espiritual viável está de alguma forma relacionada à essência do sacrifício de Cristo: *Os pecados precisam do perdão da cruz. *As feridas precisam da restauração da cruz. *As maldições precisam da libertação da cruz. *As enfermidades precisam da cura da cruz. *As crenças irracionais precisam do conhecimento da cruz. 

A cruz não é o sofrimento ou o desconforto que outros nos causam, mas reside na responsabilidade de negarmos a nós mesmos a favor de uma vida reconciliada com a vontade de Deus. A essência da cruz não são as injustiças e dificuldades que sofremos na vida, mas, acima de tudo, como reagimos diante delas. Esse é o principal ponto para a cura e desenvolvimento da alma humana. A cruz de Cristo também traduz o único mecanismo viável de redenção e resgate. Significa tudo aquilo que Deus legalmente providenciou para quitar todo crédito de injustiças e iniquidades que avalizam as sansões demoníacas que aprisionam o ser humano. 

A salvação deve atender a todas as necessidades do homem caído. O plano de salvação que Deus preparou com sua infinita sabedoria tem o objetivo de atender a todas as necessidades de nosso ser.

 A cruz é o plano perfeito de Deus, a única forma de Deus redimir o homem sem deixar de cumprir sua própria lei, através da cruz, Jesus se tornou o justo e justificador de todo aquele que Nele crê. Só a cruz estabelece uma salvação consistente com a lei e o caráter de Deus.

A salvação deve desfazer todas as consequências e restaurar ao homem todos os privilégios que ele perdeu.

Os três aspectos da cruz: 

1) Jesus como nosso substituto: Ele assumiu intercessoriamente toda nossa condenação, justificando os nossos pecados e também nos abençoando com toda sorte de bênçãos nas regiões celestiais. O mandamento de Deus para sermos perdoados e justificados em Cristo é arrepender e crer. Para recebermos a vida eterna, temos que receber a Cristo como Senhor e Salvador. O segundo aspecto da cruz diz respeito a essa atitude de pecado, onde nos encontramos reféns dos nossos desejos e sentimentos desgovernados. 

2) Jesus como o nosso representante: tudo o que aconteceu com Jesus também precisa acontecer conosco. Precisamos nos identificar com Jesus, na sua crucificação, na sua morte, na sua ressurreição e na sua glorificação. Esta é uma perspectiva mais profunda da cruz, não foram somente os nossos pecados que Jesus levou à cruz; ele também nos levou, o pecador junto com o pecador, levou nossa pecaminosidade ou a tendência crônica de agradar ao nosso ego e satisfazer os nossos desejos. Esse aspecto da cruz nos ensina a morrer para aquilo que nos escraviza. Precisamos fazer essa entrega total a Deus; uma entrega tão completa e incondicional, que a única palavra que a defina seja a morte do eu, morte do princípio de seguirmos nosso próprio caminho. 

3) Jesus como nosso estilo de vida: é aquele em que Cristo é crucificado em nós todos os dias. O Cristo crucificado deve ter seguidores crucificados. As cinco características que descrevem uma grande experiência são: sacrifício, quebrantamento, disciplina, intercessão e um espírito de perdão. Deus só tem um destino: a cruz e o sepulcro. 

A cruz continuará a ser aplicada à nossa vida durante toda nossa existência. E somente o Espírito Santo pode fazer isso, ninguém mais. Ele cortará de nós coisas que talvez não sejam pecaminosas, mas que precisam ser removidas para que possamos crescer. Ele aplicará a cruz à nossa vida, tornando-a prática e pessoal para nós. 

A cruz e o ministério da salvação estão sempre juntas e o sangue de Jesus é a arma mais adequada e que deve ser usada antes do nome de Jesus. O poder do sangue de Jesus depende do nosso relacionamento com os princípios pertinentes à cruz de Cristo. 

Há um grande engano quando a pessoa acredita na promessa sem estar comprometido com Deus, isso se baseia em pregações e orações que oferecem de formas erradas soluções e benefícios que ignoram o que está na Bíblia. O Espírito Santo só penetra nas nossas vidas até a mesma profundidade que a cruz chegou. Libertação não é o resultado de uma oração mágica e rápida, existe o processo, não se deve expulsar os demônios de uma pessoa, sem identificar e tratar as respectivas causa dessa exploração. 

O reino de Deus não tolera tipos de facilidade e ociosidade da alma. Muitas vezes será necessário resistir, lutar, esforçar-se, renunciar, perseverar, humilhar-se, confessar e até mesmo se expor. Há um preço de cruz no qual o maior inimigo a ser vencido somos nós mesmos. Há um grande perigo da libertação sem sangue, muitos estão tentando agarrar o foco de luz, ao invés de desligar a lanterna. Libertação lida com lanterna, e não com a imagem projetada. Pela luz, podemos encontrar a lanterna e simplesmente desligá-la. Maldições e demônios nunca se instalam sem um "lugar de pouso", sempre existe uma razão. Uma libertação genuína consiste em destruir o lugar de pouso. Os demônios não voltam mais porque perderam o lugar. A verdadeira libertação é sempre inspirada pelo temor de Deus que glorifica a cruz de Cristo

Capítulo 09, nos ensina o processo de avaliação, após crucificar as supostas causas de maldição que foram diagnosticadas no processo de libertação, precisamos avaliar os resultados obtidos em relação aos sintomas iniciais apresentados. 

A avaliação é o processo de comparar e conferir os sintomas apresentados antes e depois de uma libertação com a finalidade de aperfeiçoar o resultado. Uma libertação só pode ser considerada bem-sucedida quando os sintomas iniciais que qualificavam o quadro de maldição são eliminados ou amenizados, pois há algumas pessoas que não são libertas, por isso descobriremos, aonde estão essas brechas. 

1) Falta com a verdade: mentiras abertas e verdades escondidas - a libertação está plenamente ligada à nossa lealdade com a verdade. A pessoa pode passar por dezenas de libertações com os melhores conselheiros e libertadores, porém, enquanto não disser toda a verdade que precisa ser dita jamais será livre. 

2) Falta de arrependimento: depois da confissão, o passo fundamental é o arrependimento, ou seja, após confessarmos precisamos deixar o pecado. Quando resolvemos deixar a prática do pecado, tocamos a misericórdia de Deus. Não podemos desfrutar de uma verdadeira liberdade espiritual sem abandonar as práticas que sustentam a maldição. A benção de Deus está vinculada aos seus mandamentos. 

3) Falta de reação: indolência espiritual - toda pessoa que se submete a uma libertação precisa entender que está numa luta, e que essa luta pode ser intensa. Há dois motivos principais pelos quais um processo de libertação se prolonga: ⦁ Portas de carnalidade, a pessoa está na prática vigente, e até mesmo compulsiva, de algum pecado, que normalmente está sendo ocultado. ⦁ Portas de passividade, a pessoa não reage. Tem vontade fraca, subserviente aos sentimentos, e a mente susceptível à intimidação e autocondenação. Não toma a posição que deveria tomar em Cristo. 

4) Motivos errados ou fúteis - Deus tem prazer quando recorremos a Ele buscando a sua ajuda e restauração; mas se existe algo que Deus leva em conta são as nossas motivações. O nosso maior problema não está na falta de libertação, mas exatamente nessas motivações fúteis, desviadas do propósito divino. Deus oferece liberdade para aqueles que irão promover o Seu propósito.  

5) Pessoas centradas em si mesmas - algumas pessoas sempre se sentem ignoradas e não importantes. Elas querem estar no centro, mas a vida de alguma forma sempre as coloca em escanteio. Elas sentem que ninguém se importa com elas. 

6) Fracasso em romper com o ocultismo - nem sempre é uma coisa simples alguém que foi envolvido com ocultismo romper com isso completamente. O ocultismo também vicia a pessoa no poder. Muitos sutilmente são encantados pelo sobrenatural e acabam abrindo uma fenda para o inimigo agir. A fascinação pela espiritualidade pode sustentar a exploração demoníaca na vida da pessoa, comprometendo a sua libertação. 

7) Fracasso em romper com relacionamentos manipuladores e egoístas - a principal característica de um relacionamento doentio nesse sentido é a dependência emocional, onde a pessoa permanece vulnerável a aceitar uma situação abusiva ou imoral, a sua completa libertação não virá até que se desprenda do controle e da manipulação que a pessoa esteja exercendo sobre sua vida. 

8) Falta de desprender totalmente da maldição - lidar com a maldição envolve um bom discernimento espiritual da nossa história, das nossas semeaduras e também um estilo de vida de intercessão, principalmente em relação aos nossos familiares, cobertura ministerial, governamental que persistem em uma condição pecaminosa. Muitos casos de libertação pessoal estão ligados com a história familiar. Será necessária uma postura vigilante de avaliar os sintomas de maldição que persistem. 

9) Quando o problema é de origem natural ou orgânica - a origem está ancorada em uma desordem espiritual; mas existem situações em que a questão é totalmente fisiológica e se a pessoa não buscar ajuda e tratamento adequado, não há libertação que chegue. Deus pode curar qualquer tipo de doença orgânica, e por isso não custa nada orar nessa direção. 

10) Quando a questão não é libertação, mas reeducação - a libertação solta a pessoa, mas não desenvolve o que ficou atrofiado. Para isso é necessária a reeducação, seja a nível de identidade, sexualidade, caráter, vontade, gerenciamento financeiro, etc. É necessário entender que todo processo de libertação precisa ser mantido e correspondido com uma atitude de reeducação, o que infalivelmente produz caráter e sustentabilidade. 

SOZO 

Para aprofundar mais o estudo de Libertação fiz a leitura do livro: "SOZO - Salvos, curados e libertos" da autora Dawna de Silva e Teresa Liebscher e em seu prefácio o autor Danny Silk liberou chaves fortíssimas como: 

⦁ "O Evangelho de Jesus Cristo não se limita a salvar do inferno. Ele tem como objetivo trazer liberdade, poder e amor em nossas vidas aqui na terra.". ⦁ "Entenda que o objetivo do SOZO é aumentar sua capacidade de ouvir a voz de Deus e ti apresentar à verdade sobre quem Ele é, quem você é e como você pode viver vitoriosamente em sua vida, família e destino." ⦁ "A autoridade espiritual vem através do alinhamento da verdade do céu contra mentiras deste mundo. Ajustes poderosos, abundância e liberdade vem desse processo simples, mais eficaz." 

Cristo quer nos ver livres, curados e principalmente salvos! O espírito do mal não tem autoridade em nossas vidas se assim decidirmos viver alinhadas com a verdade do Pai, precisamos romper os obstáculos que bloqueiam o dom de Deus em nossa vida abundante e a remover as mentiras para que a verdade seja refletida. 

No texto introdutório que apresenta o assunto SOZO, nos fala sobre seu significado e origem. A palavra SOZO que é encontrada mais de cem vezes no Novo Testamento e seu significado é: fazer o bem, curar, restaurar a saúde, manter são e salvo, livrar das penalidades de julgamento e livrar dos males que dificultam a recepção do livramento demoníaco. 

Quando as pessoas são mantidas cativas a uma mentira ou fortaleza, podem surgir danos à saúde física, emocional e espiritual. Para viver na liberdade demonstrada por Cristo, os indivíduos precisam retirar da raíz as mentiras ou apegos demoníacos e substituí-los pela verdade de Deus. 


Parabéns Daniele...!!