terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Minha História - PARTE 1

É com prazer que começarei a registrar aqui minha história, e claro, meus dias e acontecimentos.
Nasci em uma família de classe média em 1970 em Petrópolis-RJ, fui criada em Cascatinha, um bairro com muitos italianos na cidade que cresceu em volta da Companhia Petropolitana, que gerava empregos na época.
Meu pai, Ary, era chefe de transporte de uma empresa, ATA Combustão, e motorista particular 
do presidente da mesma. Era filho único do italiano Narciso com a Carolina, filha de um casal português e italiano.
Minha mãe, Ivete, era dona de casa de um capricho que jamais vi igual. Nascida em Sebollas, distrito de Paraíba do Sul, criada em Areal, porém veio para Petrópolis na adolescência.
Meu irmão Marcio, são dez anos mais velho que eu: inteligente e desastrado, nascido em Petrópolis.
Nasci em setembro, segundo ela, um dia chuvoso e frio em Petrópolis, ela estava com anemia profunda e por causa disso nasci com 1.350 gramas e 40 cm, fui a única naquele dia no hospital e por causa do peso e tamanho as atenções se voltaram para mim, o obstetra quando me levou ao quarto após a cesariana disse a minha mãe que se ela tivesse um filho anterior a mim que se apegasse a ele, pois eu era muito pequena e fraca, mas Deus tinha um propósito na minha vida e estou aqui!

Eu fui um bebê pequeno e feio, minha mãe dizia, que não tirou foto nenhuma minha para que ao crescer eu não ficasse traumatizada de tão feia, eu estava mais para filhote de coruja, enfim, na época as fraldas de pano eram cortadas na metade para mim e ainda ficavam grandes, imaginem a figura...(RSRSRSR), bom acho que você já percebeu que não tínhamos problemas com falta de sinceridade lá em casa!
As minhas primeiras fotos foram tiradas quando eu tinha 3 meses de idade e havia me tornado um belo bebê e ganhado peso, muito peso.
Taí, a gordinha da foto sou eu , minha Avó Carolina me segura para minha mãe fotografar.



7 ANOS DEPOIS... 1977.
Adorava uma máquina fotográfica, esse era meu quarto! Era uma bela criança, numa família que por causa das contínuas traições do meu pai, começava, aos poucos, a desmoronar!
Claro, que assisti muitas brigas, mas o entendimento só veio mais tarde. Por ter um irmão, 10 anos mais velho do que eu, minha mãe acabava me cobrando muito, sempre comparando as minhas atitudes de 7 ou 8 com as dele de 17 ou 18, por isso, fui levada a amadurecer mais rápido.
A educação dentro de casa era rígida, minha mãe não falava nada, só me olhava, o respeito era grande e o amor e a cumplicidade entre nós também, enfim, estudei o 1º grau todo no Colégio Petrópolis.
Continua...

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