quarta-feira, 11 de maio de 2011

Casamento Cristão - Infelicidade Sexual e outras considerações


A felicidade sexual no casamento faz parte do plano de Deus para seus filhos. Porém, muitos casais nãos conseguem usufruir de todas as bênçãos na área sexual, segundo o que Deus planejou por vários motivos. Vejamos alguns:
1)      Desinformação, ou conhecimento inadequado da fisiologia sexual;
2)      Cansaço, pressa ou falta de oportunidade;
3)      Tédio;
4)      Causas físicas, como distúrbios endócrinos, obesidade, diabetes, baixo nível de energia, etc.;
5)      Bloqueios psicológicos como: temores, sentimento de culpa, ansiedade, ira, estresse e etc.;
6)      Preocupações com assuntos não-sexuais, como finanças, tensões familiares, crenças religiosas inibidoras, excesso de envolvimento na profissão ou em outras atividades.
Ao descobrir a causa do problema o casal deve buscar a solução, seja com o conselheiro, com o orientador ou com um profissional dessa área. É bom lembrar que enquanto um estiver transferindo a culpa para o outro, não haverá solução. Deus começa a abençoar nosso relacionamento nas áreas que não estamos bem, quando cada um assume suas culpas, erros, imperfeições e fraquezas. Todos podem descobrir o caminho para a plenitude sexual, segundo o que foi programado por Deus para seus filhos. A vida abundante da qual falo Jesus, em João 10:10 (O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir, eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância), também tem a ver com a felicidade sexual no casamento. 

Outras considerações

A relação sexual em período menstrual deve ser evitada porque o sangue é um elemento que facilita infecções e o colo do útero estará muito aberto possibilitando assim, a entrada de bactérias e sua proliferação rápida.         
Casados devem mostrar ao seu parceiro que a sensualidade usada para atrair o cônjuge, não é pecado, é até recomendável, pois prazer e intimidade não andam separados dentro de um casamento. As preliminares em uma relação são importantíssimas para o casal, porem quando um não quer dois não brigam, já diz um ditado popular, que um não, não seja motivo de contenda ou cobranças, mas de compreensão.
Um casal não deve sentir-se envergonhados de dizerem o que gostam ou não em uma relação, não só na hora do sexo. Na relação sexual devem: sentir-se, doar-se uma ao outro sem se preocupar em arrasar, com o tempo tudo pode ficar melhor.
A sexualidade é parte da bela criação divina. Nada tem de pecaminoso. Contudo, como todas as dádivas de Deus aos seres humanos, o sexo caiu sob o plano satânico de desviar a humanidade da intenção divina. A função do sexo é de unir e procriar, dentro da relação de homem e mulher, “uma só carne”. Quando esta relação é rompida, quando o sexo ocorre fora do casamento — tanto premarital como extramaritalmente — isto é pecado — pecado contra Deus, contra um ser humano e contra o próprio corpo. Mas a Bíblia não nos deixa sem esperança. Ela nos oferece a graça de Deus e o poder de vencer todo pecado que nos assedia, incluindo o pecado sexual. Embora pecados deixem marca na consciência, o arrependimento genuíno pode abrir a porta ao perdão divino. Nenhum pecado é tão grande que a graça de Deus não possa curar e restaurar. Tudo de que precisamos é buscar aquela graça, pois é ela que nos habilita a alcançar todo potencial que o Criador pôs dentro de nós.
E isto se aplica também ao sexo. Numa época em que a permissividade e a promiscuidade sexuais prevalecem, é imperativo para nós cristãos reafirmarmos nosso compromisso com o ponto de vista bíblico acerca do sexo como uma dádiva divina para ser desfrutada somente dentro do casamento. O prazer sexual se baseia na atitude da pessoa em relação a sua própria sexualidade. O convite que Deus fez há tanto tempo a Salomão e a sua esposa é o mesmo que Ele faz hoje aqueles que se casam: que estes se entreguem um ao outro inteiramente, sem reservas, medo, inibições, egoísmo e usufruam da exclusividade da mesma relação. Esse é o amor criado e aprovado pelo Senhor.
O relacionamento entre homens e mulheres deve ser caracterizado não por um comportamento protetor ou por exploração, mas por amor, parceria e confiança. A sexualidade deve expressar e reforçar um relacionamento amoroso vivido por parceiros iguais. (Por uma ética Global, parlamento das religiões do mundo, 1993). Não podemos nos acostumar com a permissividade vivida hoje, tornando-nos como os pagãos. Temos a mesma atitude que eles tem para com a nudez e a exposição dos órgãos sexuais. A arqueologia revelou que em muitas das paredes dos templos pagãos cananitas, que foram destruídos pelos israelitas quando conquistaram a terra (Lv 26.1 e Nm 33.52), havia desenhos de órgãos sexuais masculinos e femininos. Essas são as formas mais antigas de pornografia que conhecemos, os cananitas aparentemente representavam os órgãos genitais nas paredes para excitar os adoradores e estimulá-los à prática da prostituição sagrada. Os israelitas, em contraste, tinham uma atitude totalmente diferente quanto á exposição dos órgãos sexuais, em suas Escrituras Sagradas estava escrito que Deus cuidou em cobrir a nudez do primeiro casal após a queda (Gn 2.25 e 3.7-10). Havia uma preocupação em que as vestimentas cobrissem os órgãos genitais, ao ponto de que havia uma determinação na lei de Moises de que o sacerdote deveria ter cuidado para subir as escadas do altar de forma a não deixar seus órgãos expostos (Dt 20.26). Cão, o filho de Noé, foi condenado por ter visto e exposto a nudez de seu pai. A própria Bíblia se refere à genitália de forma reservada, usando ás vezes eufemismos com “nudez” (Lv 18), “pele nua” (Êx 28.42), “membro viril” (Dt 23.1), “entre os pés” (Dt 28.57) e “parte indecorosa” (1 Co 12.23), só para citar alguns exemplos.  

Fonte: GONÇALVES, Josué – Elas Perguntam

Graça e Paz!!!

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